“Padeira de Aljubarrota”, de Maria João Lopo de Carvalho

Brites de Almeida foi uma das nossas grandes figuras históricas. No entanto, dado que era mulher e, ainda por cima, oriunda do povo, a sua história é pouco conhecida. Ficou conhecida pelos apelidos de “Dama do pé de cabra” e “Mulher dos seis dedos”. Foi bruxa, escrava, padeira e guerreira. Uma mulher que amou homens e mulheres…. Contudo, o seu grande amor foi o belo cavaleiro, Lopo!

Brites foi uma criança que, durante toda a sua vida, sofreu, e era compreendia, apenas pelo seu amigo Lopo. Aliás, os dois mantiveram um romance por meio das cartas que trocaram.

A infanta D.Beatriz, filha de D.Fernando, monarca que usava o cognome de “O Formoso”. é outra das figuras esquecidas pela História. Era ela que devia ser a rainha de Portugal. Todavia, por causa de sua mãe, Leonor Teles, que a casou com o rei de Castela, o povo não quis que ela reinasse. Por isso, o escolhido foi D.João, Mestre de Avis, e filho bastardo de D.Pedro com D.Teresa.

São várias as peripécias e as personagens que poderia nomear, mas, destacarei, somente. o período em que Brites foi escrava numa corte muçulmana e, paralelamente, teve uma paixão secreta pela sua senhora, uma escrava como ela, ainda que fosse uma concubina do sultão. Foi nesse período que Brites demonstrou os seus dotes como padeira.

Esta foi publicada, pela primeira vez, em 2013, pela Oficina do Livro. e em 2016, surgiu uma edição de bolso editada pela Bis – LeYa.

Mais uma vez, Maria João Lopo Carvalho não desilude, Anteriormente,já tinha adorado conhecer “A Marquesa de Alorna” e, agora, descobri as aventuras de Brites de Almeida. Desejosa de poder ler o seu romance sobre as musas de Camões!

Boas leituras!

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