Em Março de 2020, vamos poder começar a conhecer as obras de não-ficção de Arundhati Roy com a publicação de uma colectânea “Coração Rebelde”

A autora arrecadou o Man Booker Prize, em 1997, com “O Deus das Pequenas Coisas”, o seu romance de estreia, ficando na história como a primeira autora daquele país a vencer este importante galardão para obras escritas em língua inglesa. voltou à lista de finalistas, duas décadas depois, com “O Ministério da Felicidade Suprema”. No entanto, o vencedor de 2017 foi George Saunders, pela autoria do romance “Lincoln no Bardo”.

“Às vezes, para conseguirmos contar uma história como deve ser, é preciso saber muito mais. As histórias não aparecem do nada, enquanto estamos sentados à nossa secretária. Pelo menos para mim”. — Arundhati Roy

Esta foi a resposta que foi dada pela autora, em 2017, a quando da sua participação no FIC – Festival Internacional de Cultura, em Cascais, depois de ter sido questionada pelo Observador, a propósito do tempo que demorou a voltar à escrita de ficção, dado que entre o premiado “O Deus das Pequenas Coisas” e “O Ministério da Felicidade Suprema”, passaram 20 anos, aproximadamente. Acabou por acrescentar, nas narrativas que escreve, existem “várias camadas — é como construir um universo —, é preciso tempo”.

Aproveitou o longo período temporal, entre os dois romances, para se dedicar aos ensaios, construindo, desta forma, uma vasta coleção de ensaios e textos de não ficção. Finalmente, no próximo ano, a escritora indiana vai ter a colectânea “Coração Rebelde”, que inclui textos como “Pelo Bem Comum” e “O Fim da Imaginação”, publicada, em Portugal, pela Edições ASA.

Finalizou, afirmando que se, por um lado, os ensaios são uma “discussão”, por outros, os romances são um “universo”.

Foto: Arundhati Roy por Júlio Lobo Pimentel

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Sobre a autora:
Nascida a 24 de novembro de 1961, em Sillong, na Índia, Arundhati Roy é uma romancista, ensaista e ativista anti-globalização. Cursou arquitetura na Universidade de Deli, onde ainda reside, e foi autora de guiões para séries televisivas e filmes. Com o seu primeiro romance “O Deus das Pequenas Coisas”- traduzido em dezasseis línguas, e que constituiu um acontecimento literário em todos os países em que foi publicado – obteve o Booker Prize de 1997. Seguiu-se, por um longo período temporal, a publicação de várias obras de não ficção, incluindo os ensaios “O Fim da Imaginação” e “Pelo Bem Comum”. Duas décadas depois, voltou aos romances, com “O Ministério da Felicidade Suprema”.

Sugestões de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“O Deus das Pequenas Coisas”, de Arundhati Roy (Vencedor do Booker Prize 1997, Edições ASA, Wook):
https://www.wook.pt/livro/o-deus-das-pequenas-coisas-arundhati-roy/19867757
“O Ministério da Felicidade Suprema”, de Arundhati Roy (Edições ASA, Wook):
https://www.wook.pt/livro/o-ministerio-da-felicidade-suprema-arundhati-roy/19386509

Leitores residentes no Brasil:
“O Deus das Pequenas Coisas”, de Arundhati Roy (Vencedor do Booker Prize 1997, Edição de Bolso, Companhia das Letras, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/o-deus-das-pequenas-coisas-ed-bolso/artigo/07f2f2b6-7486-4853-af2c-095a3fc3a656
“O Ministério da Felicidade Absoluta”, de Arundhati Roy (Companhia das Letras, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/o-ministerio-da-felicidade-absoluta-1-ed-2017/artigo/729438c8-9767-4b41-aa88-4fed1c7add39

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Boas leituras!

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