Protagonista de um dos momentos altos da 20ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a poeta Midria, de 23 anos, que já é conhecida pela sua participação em slams de poesia, acaba de assinar contrato com uma grande casa editorial, o Grupo Editorial Record.
Nesse sentido, no ano que vem, ela vai publicar o livro “Desamada”, que versa sobre a solidão das mulheres negras e a percepção de que há corpos que não são feitos para amar. Este lançamento sairá pela Rosa dos Ventos.
A sua poesia falada, também convertida em livros como “A Menina que Nasceu sem Cor”, da editora Jandaíra.
Relembro que nesse mesmo evento, Midria fez o lançamento do livro “Cartas de amor para mulheres negras*, pela Editora Jandaíra.
O texto deste livro, aliás, causou furor quando foi lido em voz alta pela autora na mesa que dividiu com o ator e escritor Lázaro Ramos na Flip. As performances que Midria fez ao lado da poeta portuguesa Alice Neto de Sousa causaram comoção.
Foto: Midria Pereira por Walter Craveiro
Sobre a autora:
Nascida na zona leste de São Paulo, Midria é estudante de Ciências Sociais na USP, poeta, pesquisadora de slams, slammer, slam master do Slam USPerifa e membro do Coletivo Sarau do Vale. Com Bianca Chioma, constrói o podcast Curas Pretas que retrata processos de autoconhecimento, cura e expansão das potências de ser mulher negra.
Sugestão de Leitura:
Leitores residentes no Brasil:
**“Cartas de amor para mulheres negras”, de Midria (Editora Jandaíra, site da editora):
https://editorajandaira.com.br/products/cartas-de-amor-para-mulheres-negras
Boas leituras!