Conheça a programação da edição dedicada a Hilda Hilst

Colson Whitehead, Geovani Martins, André Aciman, Isabela Figueiredo, Leila Slimani são, apenas, alguns dos autores que vão, certamente, embelezar aquela que pretende uma sincera homenagem a Hilda Hilst.

Ao todo, são 33 convidados confirmados e, harmoniosamente, divididos durante cinco dias, para a presente edição da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty. A organização preparou um programa especial em redor de Hilda Hilst, como já tinha sido anunciado no ano de 2017.

Como é habitual, os debates e as tertúlias são temáticas e, em 2018, os temas vão desde o amor, passando pelo sexo, pela morte, sem esquecer, Deus, sendo que nesta edição, estarão presentes, 16 homens e 17 mulheres, o que confere ao evento, um toque mais feminino.

Além disso, a curadoria ficou a cargo, mais vez, da jornalista e pesquisadora Joselia Aguiar.

A abertura acontecerá no dia 25 de Julho, pelas 20 horas, com a presença da actriz Fernanda Montenegro e da pianista Jocy Oliveira.

Durante os cinco dias, os destaques que vão participar deste evento, um dos maiores do panorama literário canarinho, são diversos.

Com base na programação, é importante salientar Colson Whitehead, escritor norte-americano que venceu o Prémio Pulitzer de Ficção, em 2017, com o arrebatador romance, “Underground Railroad”, traduzido, no Brasil, como “Underground Railroad – Caminhos para a Liberdade”, numa edição com o selo de qualidade da HarperCollins Brasil.

Contudo. Colson não estará sozinho nesta conversa, dado que Geovani Martins, autor de “O Sol na Cabeça”, um livro de 13 contos, ambientados nas favelas da cidade maravilhosa, recentemente, editado pela Companhia das Letras, estará, igualmente, presente.

Outra das grandes apostas é, sem dúvida, a vinda de André Aciman às terras de Vera Cruz. o autor, nascido no país dos faraós e, ainda, na cidade de Alexandria, foi um dos nomes mais comentados na última gala dos Óscars, muito por culpa do seu romance “Me Chame pelo seu Nome”,publicado pela Editora Intrínseca, visto que a longa-metragem, adaptada pelo guionista James Ivory, venceu uma estatueta na categoria de “Melhor Filme com Guião Adaptado”.

Do lado oposto, Isabela Figueiredo, autora de “A Gorda”, uma sátira sobre a nossa auto-imagem e os preconceitos da sociedade, publicada há poucos meses pela todavia, estreia-se no Rio de Janeiro. Para Mia Couto, a jornalista Isabela Figueiredo que já chegou a trabalhar no Diário de Notícias, um dos mais respeitados jornais portugueses, é “uma das mais originais e poderosas vozes da nova literatura portuguesa”.

Por último, mas não menos importante, destaco a presença de Leïla Slimani. Esta autora franco-marroquina que, aos 17 anos, partiu para Paris, para estudar, venceu, em 2016, o Prémio Goncourt, o mais cobiçado dos prémios literários franceses, com “Chanson Douce”.

Nesta narrativa que conta a história de um casal que contrata uma ama para cuidar dos seus 2 filhos, Porém, percebemos, logo no início, que existe um duplo infanticídio. Do outro lado do Atlântico, esta obra foi publicada sob o título de “Canção de Ninar” pela Tusquets Editores.

Hilda Hilst nasceu em Jaú, São Paulo, no dia 21 de Abril de 1930. Formada em Direito pela USP – Universidade de São Paulo, dedicou-se integralmente à criação literária a partir de 1954. É, juntamente, com Clarice Lispector, uma das maiores escritoras brasileiras do século XX.

Relembro que a FLIP decorre, em Paraty, no Rio de Janeiro, de 25 a 29 de Julho.

Confira o programa completo em http://flip.org.br/edicoes/flip-2018/programa

Boas leituras!

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