“Sensibilidade e Bom Senso”, de Jane Austen #2: Opinião

Neste texto, Ana Beatriz Ribeiro vai dar início a novo conjunto de textos. Desta vez, será sobre “Sensibilidade e Bom Senso”, o primeiro romance de Jane Austen, editado pela Editorial Presença.

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Fonte: Editorial Presença

\”Sensibilidade e Bom Senso\” foi um verdadeiro escape para mim. Os tempos que vivemos não são nada fáceis e fazem-nos stressar e temer o pior e, por isso, ter um livro como este na mesa de cabeceira, não só nos confere momentos de grande prazer e de grande alegria, mas também faz-nos desligar da realidade em que vivemos e leva-nos para um mundo em que as personagens ganham vida e em que assistimos ao desenrolar da história como se estivéssemos dentro dela.

Jane Austen tem o poder de nos conquistar com as suas palavras, de nos prender à história, de nos fazer sorrir e rir com as cenas tão cómicas, de nos fazer zangar e de nos revoltar com as atitudes inadequadas de certas personagens. E, ao longo deste livro, passamos por todos esses estados, levando-nos a continuar a leitura para descobrirmos o que vem a seguir, mas, também, faz-nos desejar entrar na história para dar uma lição aos vilões e para dar um final feliz a quem realmente o merece.

Mais do que uma leitura prazerosa, \”Sensibilidade e Bom Senso\”, tal como outros livros de Jane Austen, faz-nos um verdadeiro e fiel retrato da sociedade, aproveitando, sempre que possível, para ridicularizar e criticar comportamentos inadequados. E, de certo modo, muitas dessas críticas são bastante atuais, porque a sociedade de hoje continua a ter problemas relacionados com a arrogância, a hipocrisia e o egoísmo, entre outros.

Contudo, não estaria a ser correta se não falasse nos casais tão apaixonantes com que Austen nos presenteia nos seus livros. E, por isso, em \”Sensibilidade e Bom Senso\” deparamo-nos com uma boa dose de amor e de relacionamentos um pouco controversos, inadequados, cativantes. Mas, no que diz respeito às duas protagonistas da história, Elinor e Marianne, somos levados a desejar um final feliz para ambas, sobretudo depois de tudo o que elas sofreram por amor.

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Sobre a autora:
Nasceu em 1775, em Steventon, Hampshire, no Sul de Inglaterra. Jane Austen foi a sétima de oito filhos do reverendo George Austen, o pároco local. Começou a escrever “Orgulho e Preconceito”  aos vinte e um anos, obra que viria a ser publicada, pela primeira vez, apenas em 1813, anonimamente, tendo-se tornado um sucesso imediato junto do público. Embora todos os romances publicados em vida da autora tenham sido anónimos, Jane Austen contou desde cedo com leitores ilustres e muito devotados, entre os quais o Príncipe Regente, mais tarde rei Jorge IV, e o escritor Walter Scott. A sua escrita – apesar de ter vivido num universo quase exclusivamente confinado ao círculo dos seus relacionamentos familiares – revela uma finíssima capacidade de observação do comportamento humano, em especial o das famílias e das jovens das classes médias e alta, e um espírito arguto e satírico que a faz ombrear com os maiores romancistas da literatura universal. Da mesma autora, o leitor pode encontrar, também na coleção «Grandes Narrativas», as obras “Sensibilidade e Bom Senso” e “Orgulho e Preconceito” e “Persuasão”.

Sugestões de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“Sensibilidade e Bom Senso”, de Jane Austen (Editorial Presença, WOOK):
https://www.wook.pt/livro/sensibilidade-e-bom-senso-jane-austen/16418602

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Boas leituras!

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