Quer tornar-se escritor? Anote 8 dicas de escrita do multipremiado Joël Dicker

Hoje, trago-vos 8 dicas de escrita reveladas por Joel Dicker, o multipremiado autor suíço, a quem devemos a autoria de romances como “A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert”, “O Livro dos Baltimore” e, mais recentemente, “O Desaparecimento de Stephanie Mailer”. Se tem o sonho de se tornar escritor, anote as 8 dicas que vou listar neste post.

1. Nenhum autor consegue escrever um best-seller de propósito.
Para o autor, quem são os responsáveis por transformar os livros em grandes sucessos, são os leitores, os livreiros e os críticos de literatura, dado que nenhum escritor escreve um bestseller, propositadamente.

2. A beleza e a magia dos livros não é algo científico, por isso, não há uma receita.
A química que existe entre os leitores e a história que não pode ser facilmente replicada ou explicada não deriva de qualquer receita e, por isso, não pode ser algo que possamos atribuir a qualquer princípio científico. Sobretudo, porque a beleza e a magia dos livros não se revela, para todos os leitores, da mesma forma.

3. Não dá para agradar a toda a gente.
Definitivamente, anotar aquilo que dizem sobre o seu trabalho, seja um elogio ou uma crítica, para melhorar no próximo, é a melhor prática, pois, é impossível agradarmos a toda a gente

4. Está num bloqueio criativo? Aproveite para parar, refletir e analisar o seu progresso.
Na maioria das vezes, o autor tem uma visão positiva sobre os bloqueios criativos: eles são uma chance de se questionar sobre a qualidade do seu texto e, ao mesmo tempo, verificar se o enredo está se desenrolando da forma correcta.

5. Devemos mostrar às pessoas que ler pode ser divertido e prazeroso.
Embora, possamos ver a literatura como uma arte séria, como escritores, devemos proporcionar entretenimento para o público. Desta forma, temos mais oportunidades de formar novos leitores. Além disso, a diversão combina com a literatura!

6. Tente escrever todos os dias e o máximo que conseguir.
Ao contrário do que muitos possam pensar, o importante não é impor um número de linhas, mas obter qualidade no que se produz. Com esse intuito, é urgente escrever todos dias, o máximo que conseguirmos. Transforme a escrita num hábito!

7. A verdadeira pressa só chega quando o livro é publicado.
Nas palavras de Dicker, a verdadeira pressão só surge quando o livro está impresso e nas livrarias, pois, a partir desse momento, já não há mais nada que se possa fazer.

8. Incorpore profundidade ao seu livro!
Por fim, para finalizar, a última dica é que o importante é deixar os leitores encontrarem, sozinhos, o que existe nas entrelinhas.

O que pensam sobre estas dicas? Concordam, ou não, com elas? Têm outras que queiram sugerir? Digam-nos, através dos comentários.

Foto: Joël Dicker por Daniel Reina Romero

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Sobre o autor:
Nasceu em Genébra, na Suíça, no ano de 1985. Joël Dicker estreou-se com “Os Últimos Dias dos Nossos Pais”, no início de 2012, com apenas 25 anos, depois de vencer, nesse mesmo ano, o Prémio dos Escritores de Genebra. Nessa época, foi o editor parisiense Bernard de Fallois que adquiriu os direitos de publicação. Contudo, um par de anos antes, Dicker terminara o Mestrado em Direito na universidade da sua cidade natal. Meses depois, o autor editou “A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert”. A partir desse momento e, sobretudo, depois de arrecadar o Grande Prémio do Romance da Academia Francesa, a sua carreira nunca mais parou. Após a sua participação na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, uma das maiores do mundo, no que diz respeito ao mercado editorial, ainda em 2012, este thriller foi traduzido para 32 idiomas. Além disso, foi publicado nos EUA, a 27 de Maio de 2014, e marcou a história da Penguin Books, uma vez que foi uma das suas maiores aquisições de obras originais. Actualmente, já foram vendidos mais de 3 milhões de exemplares desta obra viciante e de altíssima qualidade. Já em 2015, Dicker regressou às narrativas de mistério e suspense com “O Livro dos Baltimore”. Três depois, publicou “O Desaparecimento de Stephanie Mailer”, o quarto livro da sua carreira.

Sugestões de leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“Os Últimos Dias dos Nossos Pais”, de Joël Dicker (Alfaguara PortugalWOOK):
https://www.wook.pt/…/os-ultimos-dias-dos-nossos-p…/16016069
“A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert”, de Joël Dicker (Alfaguara Portugal, Wook):
https://www.wook.pt/…/a-verdade-sobre-o-caso-harry…/15057977
“O Livro dos Baltimore”, de Joël Dicker (Alfaguara Portugal, Wook):
https://www.wook.pt/…/o-livro-dos-baltimore-joel-d…/17946704
“O Desaparecimento de Stephanie Mailer”, de Joël Dicker (Alfaguara Portugal, Wook):
https://www.wook.pt/…/o-desaparecimento-de-stephan…/22007476

Leitores residentes no Brasil:
“Os Últimos Dias de Nossos Pais”, de Joël Dicker (Editora IntrínsecaLivraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/…/ddb7d031-0555-485d-8662-831c1…
“A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert”, de Joël Dicker (Editora Intrínseca, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/…/1781fa6e-512e-4c13-a063-7f44b…
“O Livro dos Baltimore”, de Joël Dicker (Editora Intrínseca, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/…/d45f929c-308b-413a-b463-e6efe…
“O Desaparecimento de Stephanie Mailer”, de Joël Dicker (Editora Intrínseca, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/…/c9f28e3a-5eab-4297-9111-96d24…

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Boas leituras!

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