\”O Vento Assobiando nas Gruas\” marca o regresso das obras de Lídia Jorge ao cinema

Com a cineasta suiça Jeanne Waltz, \”O Vento Assobiando nas Gruas\” dará origem à segunda adaptação cinematográfica baseada numa obra da consagrada escritora portuguesa Lídia Jorge.

A autora já tinha um livro seu adaptado ao cinema. Para a sua estreia em adaptações cinematográficas, o romance escolhido foi «A Costa dos Murmúrios», que deu origem a um filme realizado por Margarida Cardoso. Este mês ficámos a saber que outro grande romance de Lídia Jorge será adaptado para cinema, desta vez numa longa-metragem assinada pela cineasta suíça Jeanne Waltz, com as filmagens a começar, muito provavelmente, ainda este ano.

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Fonte: Publicações Dom Quixote

Baseado no romance de 2002, distinguido com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, esta será uma co-produção luso-suíça e será rodado, ao que tudo indica, na região de Tavira.

No que diz respeito ao processo de escrita do guião do filme, tarefa também assumida pela realizadora, ele foi acompanhada de perto pela escritora.

Sinopse:
\”O Vento Assobiando nas Gruas\” é um livro ancorado sobre dois mundos – um mundo contemporâneo, envolvido com a transformação acelerada da Terra, movido pelo instinto selvagem de futuro, e um outro mais antigo, onde a história de uma velha fábrica se cruza com a sorte de uma família numerosa, recém-chegada de África.

Dois mundos, à primeira vista irreconciliáveis, e no entanto, a aproximá-los, por obra do acaso, caminha desde a primeira página a figura de Milene Leandro, a rapariga singular, para quem tudo nasce pela primeira vez, e que, na simplicidade do seu juízo, acabará por obrigar os outros à revelação de si mesmos.

Figura central, é precisamente através das mãos de Milene que o leitor entra na primeira página, e é ainda com ela que encerra a última, depois de ter conhecido a suas expensas o caso de um amor, de um crime e de um silêncio para sempre selado.

Por isso mesmo, o seu olhar desprevenido sobre a vida, o bem e o mal, assim como a avaliação que faz deste mundo, constituem a verdadeira matéria orgânica que constrói este livro.

Foto: Lídia Jorge por Carina Branco

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Sobre a autora:
Romancista e contista portuguesa, Lídia Jorge nasceu em 1946, no Algarve. Viveu os anos mais conturbados da Guerra Colonial em África. Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. É professora do ensino secundário e publica regularmente artigos na imprensa. O tema da mulher e da sua solidão é uma preocupação central da obra de Lídia Jorge, como, por exemplo, em “Notícia da Cidade Silvestre” (1984) e “A Costa dos Murmúrios” (1988). “O Dia dos Prodigíos” (1979), outro romance de relevo, encerra uma grande capacidade inventiva, retratando o marasmo e a desadaptação de uma pequena aldeia algarvia. “O Vento Assobiando nas Gruas” (2002) é mais um romance da autora e aborda a relação entre uma mulher branca com um homem africano e o seu comportamento perante uma sociedade de contrastes. Este seu livro venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 2003. Venceu o Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas 2020.

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“O Vento Assobiando nas Gruas”, de Lídia Jorge (Dom Quixote, Wook):
https://www.wook.pt/livro/o-vento-assobiando-nas-gruas-lidia-jorge/23325584

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Boas leituras!

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