“Hotel Melancólico”, de María Gainza, editado pela Dom Quixote, em Portugal, vence galardão literário

O romance “Hotel Melancólico”, de María Gainza, editado pela Dom Quixote em Portugal, venceu, neste mês de outubro, o Prémio de Literatura Sor Juana Inés de la Cruz. A autora argentina receberá o prémio no próximo dia 02 de dezembro, em Guadalajara, no México.

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Fonte: Publicações Dom Quixote

“La Luz Negra”, como é conhecido na sua edição original, conseguiu ter a aprovação unânime do júri, que considerou a narrativa como \”uma grande metáfora da identidade da América Latina\”. Num plano ainda mais profundo, esta é uma obra \”absorvente e quase detetivesca, uma prosa lúcida, impecável, inovadora e detentora de ironia, com personagens bem construídas, que aborda a falsificação\”.

Giovanna Rivero, da Bolívia, e Ana García Bergua e Rogelio Guedea, do México foram os escritores e ensaístas que compuseram o júri que atribuiu, de forma unânime, o galardão. Para eles, há, neste livro, “a possibilidade de se conhecer a verdade, num mundo em que tudo nos parece falso e superficial”.

A narrativa, que foi agora premiada, aborda o tema dos falsificadores e falsários de arte, \”com personagens reais que parecem de ficção\”. A narradora, especialista na verificação da autenticidade de obras de arte, alerta para o facto de a sua atividade a ter transformado num \”ser desconfiado\”.

Já no seu romance de estreia, “O Nervo Ótico”, igualmente editado pela Dom Quixote, no mÊs de Fevereiro de 2018, o tema da arte está presente, uma vez que Gainza cruza gestos diários com quadros e os seus autores, de El Greco a Picasso ou Mark Rothko. \”É um livro de olhares: olhares dirigidos a pinturas e a quem as contempla\”.

O Prémio de Literatura Sor Juana Inés de la Cruz é \”um reconhecimento da excelência do trabalho das mulheres nas Letras hispânicas\”, atribuído desde 1993, tendo distinguido autoras como a argentina Ana Gloria Moya, a chilena Marcela Serrano e a espanhola Almudena Grandes.

A 33.ª edição da FIL vai decorrer nos próximos dias 30 de novembro a 7 de dezembro, vai contar com mais de 800 escritores e 2.350 editores, de 47 países.

Foto: María Gainza por Diego Spivacow

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Sobre a autora:
Nasceu em Buenos Aires, na Argentina, onde foi correspondente do The New York Times e da ArtNews. Por mais de dez anos, María Gainza colaborou regularmente com a revista Artforum e o suplemento Radar do jornal diário Página/12. Orientou cursos para artistas e ateliers de crítica de arte, e foi coeditora da coleção Los Sentidos sobre pintura argentina. Em 2011 publicou “Textos Elegidos”, uma seleção das suas notas e ensaios sobre a arte do seu país. “O Nervo Ótico”, publicado, em Portugal, pelas Publicações Dom Quixote, é o seu primeiro livro de ficção e recebeu o aplauso internacional da crítica. Com “Hotel Melancólico”, o seu segundo romance, venceu o Prémio de Literatura Sor Juana Inés de la Cruz, em 2019.

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal
“Hotel Melancólico”, de María Gainza (Dom QuixoteWOOK):
https://www.wook.pt/…/hotel-melancolico-maria-gain…/23325638
“O Nervo Óptico”, de María Gainza (Dom Quixote, Wook):
https://www.wook.pt/liv…/o-nervo-otico-maria-gainza/21378919

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Boas leituras!

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