George Saunders aborda o funcionamento da mente durante a leitura e o ofício da escrita em “Nadar num lago à chuva”

Consagrado autor norte-americano com várias obras publicadas em Portugal, nomeadamente “Guerracivilândia em Mau Declínio”, “Lincoln no Bardo”, “Pastoralia” e 10 de dezembro”, George Saunders tem regresso Às livrarias marcado para o dia 2 de setembro com a chegada de “Nadar num lago à chuva”.

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\”Nadar num lago à chuva\”, de George Saunders
(Trad. José Mário Silva, ed. Relógio D\’Água Editores,
440 páginas)

“Este livro é um prazer, e é sobre prazer também. É muito diferente de qualquer manual de escrita criativa ou de qualquer ensaio de crítica literária, pois nele podemos ver o pensamento de Saunders avançar e recuar entre o ofício do escritor e o modo como o leitor entra na história através da magia das palavras.”
— The Guardian

De um dos bestsellers do The New York Times e vencedor do Booker Prize surge uma masterclass literária sobre o que faz as grandes histórias funcionarem e o que elas podem dizer-nos sobre nós mesmos e também sobre o nosso mundo de hoje.

Nos últimos vinte anos, George Saunders tem dado aulas sobre o conto russo para os seus alunos de mestrado na Universidade de Syracuse. Em “Nadar num lago à chuva”, Saunders compartilha uma versão dessa aula connosco, oferecendo um pouco do que ele e os seus alunos descobriram juntos ao longo dos anos.

Emparelhado com contos icónicos de Tchékhov, Turgeniev, Tolstói e Gógol, os sete ensaios deste livro são destinados a qualquer pessoa interessada em saber como a ficção funciona e porque é mais relevante do que nunca nestes tempos turbulentos.

Ele aborda as histórias de forma técnica, mas acessível e, através delas, explica como funciona a narrativa; porque ficamos imersos numa história e porque resistimos a ela; e as virtudes fundamentais que um escritor deve promover. O processo de escrita, lembra Saunders, é um ofício técnico, mas também uma maneira de se treinar para ver o mundo com nova abertura e curiosidade.

“Nadar num lago à chuva” é uma exploração profunda não apenas de como a boa escrita funciona, mas de como a própria mente funciona durante a leitura e de como a leitura e a escrita de histórias possibilitam uma conexão genuína.

Foto: George Saunders por Ramin Talaie

Sobre o autor:
Nascido no Texas, em 1958, George Saunders, que é considerado um valioso cronista dos absurdos da vida moderna, é professor de escrita criativa na Universidade de Syracuse, em Nova Iorque, e o seu inusitado percurso de vida levou-o de Chicago e Samatra à colaboração literária com a New Yorker nos anos 90. Inspirado pelo realismo sujo de Raymond Carver e pelas proezas estilísticas de Donald Barthelme, Saunders legou-nos as premiadas coletâneas de contos “Civilwarland in Bad Decline” (1996), “Pastoralia” (2000), “In Persuasion Nation” (2006), “Dez de Dezembro (Ítaca, 2016), que lhe valeram elogios de David Foster Wallace, Zadie Smith e Thomas Pynchon. Soube na perfeição, e com um humor negro e incómodo, cruzar a literatura, o poderoso caos contemporâneo e uma crítica mordaz ao capitalismo e ao consumismo. Pela autoria do romance “Lincoln no Bardo”, recebeu, em 2017, o Booker Prize.

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
**“Nadar num lago à chuva”, de George Saunders (Relógio D’Água, site da editora):
https://relogiodagua.pt/produto/nadar-num-lago-a-chuva-pre-publicacao/
** Obs: Livro em pré-venda. Envio a partir de 02.09.2022

Boas leituras!

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