Eis as 16 obras nomeadas para o Women\’s Prize for Fiction deste ano

Na última quarta-feira, ao final da tarde, ficaram-se a conhecer as 16 obras que integra a lista de nomeações para a edição do presente ano do Women\’s Prize for Fiction. Entre os finalistas conta-se \”Detransition, Baby\”, de Torrey Peters, a primeira mulher transgénero a ser nomeada para o prémio. Quanto à lista de 6 finalistas do Women’s Prize deste ano, composta por seis romances, será revelada no dia 26 de abril. O vencedor da 25ª edição do prémio será conhecido a 7 de julho.

Já foi revelada a primeira lista de finalistas ao Women’s Prize for Fiction, que celebra a ficção escrita por mulheres. Entre as obras que constam desta lista conta-se \”Detransition, Baby\”, de Torrey Peters, que se torna a primeira mulher transgénero a ser nomeada para o galardão. \”Burnt Sugar\”, de Avni Doshi, romance finalista do Booker Prize de 2020, integra igualmente a longlist da edição de 2021.

A nomeação de Peters aparece após a organização do Women’s Prize ter esclarecido, ainda em 2020, que são elegíveis para o prémio “todas as mulheres”, incluindo “mulheres cisgénero [que se identificam com o género que lhes foi atribuído à nascença], transgénero ou qualquer pessoa que seja legalmente definida como mulher ou como pertencendo ao sexo feminino”.

Esse mesmo esclarecimento foi emitido após Akwaeke Emezi, que se identifica com o género não-binário, ter pedido mais informação sobre o que os organizadores entendem como “mulher”, na sequência da sua nomeação para a edição de 2019 com a obra de estreia \”Freshwater\”.

Assim sendo, a longlist de 2021 é composta por romances de autoras estreantes, como a norte-americana Torrey Peters ou a irlandesa Naoise Dolan, mas também por autoras bem estabelecidas no meio literário, como a escocesa Ali Smith, que concorre, na edição deste ano, com o volume final da sua tetralogia sobre as quatro estações, \”Summer\”.

No que diz respeito aos temas tratados, nas diversas narrativas, eles são diferenciados e incluem, entre outros, a família, a maternidade, a pobreza, o vício, a raça ou a classe social. Além disso, a origem das escritoras é bastante variada.

Na opinião da presidente do júri, a escritora britânica, de origem nigeriana, Bernardine Evaristo, todas as 16 obras finalistas são representativas de “uma gama verdadeiramente ampla e variada de ficção escrita por mulheres que reflete múltiplas perspectivas, estilos narrativos e preocupações”.

“Estes romances fascinaram-nos, comoveram-nos, inspiraram-nos e desafiaram-nos e estamos entusiasmadas por anunciar a sua inclusão na longlist do Women’s Prize.” — Bernardine Evaristo

Para além de Bernardine Evaristo, o painel de jurados conta com  a escritora e jornalista Elizabeth Day, a apresentadora de rádio e televisão Vick Hope, a escritora e colunista no The Guardan Nesrine Malik, e a apresentadora Sarah-Jane Mee.

Caso queira adquirir estes, ou quaisquer outros livros, apoie o Sonhando Entre Linhas, usando o link de afiliado da Wook:
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A lista completa dos 16 romances nomeados para o Women’s Prize for Fiction de 2021 é a seguinte:

  1. \”Because of You\”, de Dawn French
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Fonte: Michael Joseph

Sinopse:
Tic-tac, tic-tac, tic-tac. . . meia-noite.

O antigo milénio se transforma no novo.

No mesmo hospital, duas mulheres muito diferentes dão à luz duas filhas muito semelhantes.

Hope vai embora com uma linda menina. Anna sai com os braços vazios.

Dezessete anos depois, os deuses que cuidam de mães com o coração partido fazem uma poderosa vingança, e a verdade começa a rolar, terrível e profunda, para todos eles. O poder do amor materno será testado até seus limites. Talvez mais além. . .

\”Because of You\” é o novo romance deslumbrante de Dawn French, contado com seu humor, calor e muito amor característicos.

\”Eu absolutamente amei \’Because of You\’. Fantástico, apaixonado, compassivo, muita sabedoria, muito humor, muito real e confiável.\” — Bernardine Evaristo, autora de \”Rapariga, Mulher, Outra\”

\”Deslumbrante . . . sábio, triste e cheio de amor.\” — Marian Keyes

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”Because of You\”, de Dawn French (Edição em língua inglesa, Penguin Books Ltd, Wook):
https://www.wook.pt/livro/because-of-you-dawn-french/24371844

2. \”Burnt Sugar\”, de Avni Doshi

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Fonte: Hamish Hamilton

Sinopse:
Na sua juventude, Tara era selvagem. Ela abandonou o seu casamento sem amor para ingressar num ashram, suportou um breve período como mendiga, principalmente, para irritar os seus pais abastados, e passou anos perseguindo uma \’artista\’ desalinhada e sem-teto – tudo isto com o seu filho pequeno a reboque.

Agora, ela está a esquecer coisas, a trocar o salário da sua empregada e a deixar o gás ligado a noite toda, e a sua filha adulta depara-se com a tarefa de cuidar de uma mulher que nunca cuidou dela.

Esta é uma história de amor e uma história sobre traição. Mas não entre amantes – entre mãe e filha. Afiado como uma lâmina e atado com sagacidade cáustica, \”Burnt Sugar\” abre as cordas escorregadias da memória e do mito que unem duas mulheres e as mantêm separadas.

Este romance de estreia da autora já teve os direitos de publicação para Portugal comprados pela Dom Quixote.

\”Uma masterclass. Nítido, envolvente, perfeitamente trágico na maneira que as famílias costumam ser … Doshi escreve asperamente, numa prosa séria, nenhuma frase do livro pode ser omitida … Avni Doshi é uma força a ser observada no mundo literário.\” — Scroll

\”Lindamente grotesco, vívido, inesperado. Doshi conhece as suas personagens tão intimamente que senti que poderia estender a mão e tocar a pele em que elas estão.\” — Diksha Basu, autora de \”The Windfall\”

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”Burnt Sugar\”, de Avni Doshi (Edição em língua inglesa, Penguin Books Ltd, Wook):
https://www.wook.pt/livro/burnt-sugar-avni-doshi/23550617

3. \”Consent\”, de Annabel Lyon

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Fonte: Atlantic Books

Sinopse:
Saskia e Jenny são gémeas, parecidas apenas na aparência: Saskia tem um foco obstinado nos seus estudos, enquanto Jenny é glamorosa r caprichosa. Ainda assim, quando Jenny fica gravemente ferida num acidente, Saskia coloca a sua vida em espera pela sua irmã.

Sara e Mattie são irmãs com outra dinâmica difícil: Mattie precisa de cuidados quase em tempo integral, enquanto Sara ama nada mais do que vinhos finos, perfumes e roupas caras, e sai de casa na primeira oportunidade. Mas quando a sua mãe morre, Sara deve mover Mattie com ela. Gradualmente, Sara e Saskia descobrem que a vida de ambas as irmãs e, na verdade, a sua própria, foi alterada pelas ações devastadoras de um homem …

Em reviravoltas afiadas, provocativas e precisas, \”Consent\” é um romance empolgante de irmãs e os seus relacionamentos complicados, de homens predadores e poder sexual, de retribuição e as possibilidades emocionantes de vingança.

\”Combinando dilemas éticos com indulgência material, \’Consent\’ é uma mistura inebriante. Numa prosa elegante e sensual, Lyon desafia o que significa ser uma irmã, uma cuidadora, uma viciada, uma facilitadora e talvez até uma assassina.\” — Ruth Gilligan, autora de \”The Butchers\”

“Este romance bem escrito dobra o tempo e a saudade em cada frase e em cada página. É arriscado com a forma revelar uma história profundamente humana, e isso deixa-nos com uma sensação inesperada: que esta é a vida real – contém todos os tipos de amores profundos e difíceis, e nem todos nós podemos sobreviver a eles. É um livro corajoso, até mesmo perigoso e tão atraente que o li, de capa a capa, ao longo de uma noite. \’ — Preti Taneja, autora de \”We That Are Young\”

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”Consent\”, de Annabel Lyon (Edição em língua inglesa, Atlantic Books, Wook):
https://www.wook.pt/livro/consent-annabel-author-lyon/24404689

4. \”Detransition, Baby\”, de Torrey Peters

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Fonte: Serpent\’s Tail

Sinopse:
Reese tinha quase tudo: um relacionamento amoroso com Amy, um apartamento em Nova York, um trabalho que ela não odiava. Ela conquistou uma vida com a qual gerações anteriores de mulheres trans só podiam sonhar; a única coisa que faltou foi uma criança. Então, tudo desmoronou e três anos depois, Reese ainda está em modo de autodestruição, a evitar a sua solidão e a dormir com homens casados.

Quando o seu ex liga para perguntar se ela quer ser mãe, Reese fica intrigada. Depois de ser atacada na rua, Amy fez a transição para Ames, mudou de emprego e, pensando que era infértil, começou um caso com a sua chefe Katrina. Agora, Katrina está grávida. Os três poderiam formar uma família não convencional – e criar o bebé juntos?

\”Cativante, perspicaz e muito engraçado … um retrato inesquecível de três mulheres, trans e cis, que lutam com questões de maternidade e formação de família. Destinado a ser um clássico do século 21, \’Detransition, Baby\’ irá definitivamente mantê-lo acordado até tarde e pode destruir o seu clube do livro, mas no bom sentido.\” — Andrea Lawlor, autora de \”Paul Takes the Form of a Mortal Girl\”

\”Escrevendo com uma visão alarmante, Torrey Peters captura as aspirações grandiosas, sinceras e, às vezes, mutiladas de pessoas queer e trans que enfrentam uma gama sem precedentes de escolha pessoal. Ao mostrar como a transição de género (como o divórcio ou qualquer evento transformador da vida) pode ser simultaneamente desestabilizadora e libertadora, Peters torna a cultura trans compreensível para todos. Um romance vorazmente conhecido e compulsivamente legível.\” — Chris Kraus, autor de \”I Love Dick\”

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”Detransition, Baby\”, de Torrey Peters (Edição em língua inglesa, Profile Books Ltd, Wook):
https://www.wook.pt/livro/detransition-baby-torrey-peters/24344538

5. \”Exciting Times\”, de Naoise Dolan

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Fonte: Weidenfeld & Nicolson

Sinopse:
Ava, recém-chegada de Dublin a Hong Kong, passa os seus dias a ensinar inglês às crianças ricas.

Julian é um banqueiro. Um banqueiro que gosta de gastar dinheiro com Ava, fazer sexo e discutir moedas flutuantes com ela. Mas quando ela pergunta se ele a ama, ele não pode dizer mais do que \’Gosto muito de si\’.

Entra Edith, uma advogada. Com um entusiasmo revigorante e uma sinceridade assumida, Edith leva Ava ao teatro quando Julian sai de Hong Kong para trabalhar. Rapidamente, ela se torna algo que Ava anseia.

E então Julian escreve para dizer a Ava que está a voltar para Hong Kong … Ava deveria retornar à compatibilidade fácil da sua vida com Julian ou dar um salto para o desconhecido com Edith?

Politicamente alerta, dolorosamente cru e secamente engraçado, \”Exciting Times\” está emocionantemente sintonizado com as grandes liberdades e maiores incertezas do amor moderno. Em prosa elegante e organizada, Naoise Dolan disseca as transações pessoais e financeiras que constituem uma vida – e anuncia-se como uma nova voz singular.

\”Eu diverti-me muito com \’Exciting Times. É uma comédia muito engraçada, pontiaguda, marxista e feminista e é realmente cruel.\” — Zadie Smith

\”Uma estreia fresca e divertida sobre amor e autoconhecimento … comovente e poderoso.\” — The Guardian

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”Exciting Times\”, de Naoise Dolan (Edição em língua inglesa, Orion Publishing Co., Wook):
https://www.wook.pt/livro/exciting-times-naoise-dolan/23714225

6. \”How the One-Armed Sister Sweeps Her House\”, de Cherie Jones

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Fonte: Tinder Press

Sinopse:
Em Baxter\’s Beach, Barbados, a avó de Lala, Wilma, conta a história da irmã com apenas um braço, um conto de advertência sobre o que acontece com as meninas que desobedecem às mães.

Para Wilma, é a história de uma aventureira obstinada, que ignora os avisos das pessoas ao seu redor e sofre com isso.

Quando Lala cresce, ela vê que isso oferece esperança – de vida depois de perder um bebé nas mais terríveis circunstâncias e se casar com o homem errado.

E Mira Whalen? É sobre continuar viva, a tentar entender o facto de que o seu marido foi assassinado, e ela não teve a chance de lhe dizer que o amava, afinal.

\”How the One-Armed Sister Sweeps Her House\” é a história poderosa e intensa de três casamentos e de uma bela ilha paradisíaca onde, além das praias de areia branca e dos turistas ricos, reside a pobreza, a violência ameaçadora e a história dos sacrifícios de algumas mulheres fazem para sobreviver.

\”Um romance extraordinariamente contundente e evocativo que tem um impacto tremendo com as suas repercussões de traumas geracionais, caracterizações precisas e um forte senso de lugar.\” — The Daily Mail

\”Passado em Barbados, este romance explora, com firmeza, a violência, o trauma e a tristeza das suas personagens, mas é escrito com total beleza e discernimento. Essas pessoas não te vão deixar tão cedo e marcam Cherie Jones como uma escritora de imenso poder.\” — Stylist

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”How the One-Armed Sister Sweeps Her House\”, de Cherie Jones (Edição em língua inglesa, Headline Publishing Group, Wook):
https://www.wook.pt/livro/how-the-one-armed-sister-sweeps-her-house-cherie-jones/24331055

7. \”Luster\”, de Raven Leilani

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Fonte: Picador

Sinopse:
Edie está apenas a tentar sobreviver. Ela está a  desorganizar o seu trabalho de administração sem saída no seu escritório todo branco, está a dormir com todos os homens errados e falhou na única coisa que significava algo para ela, pintar.

Ninguém parece importar-se que ela realmente não saiba o que está a fazer com a sua vida, além de procurar o seu próximo namoro. E então ela conhece Eric, um arquivista branco, de meia-idade, com uma família suburbana, incluindo uma esposa, que aparentemente concordou com um casamento aberto, e uma filha negra adotiva, que não tem uma única pessoa na sua vida que possa mostrar-lhe como fazer o cabelo.

Como se navegar na paisagem em constante mudança da política sexual e racial como uma jovem negra já não fosse difícil o suficiente, sem nenhum outro lugar para ir, Edie vê-se a cair de cabeça na casa e na família de Eric.

Afiado como uma navalha, provocativamente um page-turner e surpreendentemente terno, \”Luster\”, de Raven Leilani, é uma estreia dolorosamente engraçada sobre o que significa ser jovem agora.

\”\’Luster\’ é totalmente notável, e o romance mais delicioso que já li. Eu não me cansava do retrato totalmente preciso de Raven Leilani sobre as nuances de ser uma mulher jovem hoje.\” — Candice Carty-Williams, autora de \”Queenie\”

\”Este livro é luminoso, glorioso. Desde a primeira frase, eu sabia que havia magia de palavras aqui e que eu leria qualquer frase que Leilani quisesse escrever. Que maravilha.\” — Daisy Johnson, autora de \”Everything Under\”

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”Luster\”, de Raven Leilani (Edição em língua inglesa, Pan MacMillan, Wook):
https://www.wook.pt/livro/luster-raven-leilani/23885445

8. \”No One Is Talking About This\”, de Patricia Lockwood

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Fonte: Bloomsbury Publishing

Sinopse:
Uma mulher conhecida pelos seus textos virais nas redes sociais viaja pelo mundo para falar com os seus fãs, toda a sua existência é dominada pela internet – ou o que ela chama de \’portal\’.

Nós estamos no inferno? as pessoas do portal se perguntam. Vamos todos continuar a fazer isso até morrer?

De repente, duas mensagens da sua mãe interrompem a briga: \’Algo deu errado\’ e \’Quando é que pode chegar aqui?\’

Enquanto a vida real e as suas apostas colidem com o crescente absurdo do portal, a mulher enfrenta um mundo que parece conter uma abundância de provas de que há bondade, empatia e justiça no universo e um dilúvio de evidências em contrário.

Irreverente e sincero, comovente e deliciosamente profano, \”No One Is Talking About This\” é, ao mesmo tempo, uma carta de amor ao pergaminho infinito e uma meditação sobre o amor, a linguagem e a conexão humana de uma das vozes mais originais de nosso tempo.

\”Uma escritora de talento formidável que pode fazer praticamente tudo o que quiser.\” — The New York Times Book Review

\”Eu realmente admiro e amo este livro. Patricia Lockwood é um talento completamente singular e este é seu trabalho melhor, mais engraçado, mais estranho e mais comovente.\” — Sally Rooney, autora de \”Pessoas Normais\”

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”No One Is Talking About This\”, de Patricia Lockwood (Edição em língua inglesa, Bloomsbury Publishing, Fnac Portugal):
https://www.fnac.pt/No-one-is-talking-about-this-LOCKWOOD-PATRICIA/a8478757

9. \”Nothing But Blue Sky\”, de Kathleen MacMahon

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Fonte: Sandicove

Sinopse:
Existe casamento perfeito?

David pensava assim. Mas quando a sua esposa Mary Rose morre, de repente, ele tem que pensar novamente. Ao reviver os seus vinte anos juntos, David vê que o solo sob eles havia mudado e ele simplesmente não tinha notado. Ou optou por não fazê-lo.

Descobrir quem Mary Rose realmente era e os segredos que ela guardava – alguns deles escondidos à vista de todos – faz David perguntar-se se ele realmente a conhecia. Ele, ao menos, conhecia-se a si mesmo?

\”Nothing But Blue Sky\” é uma história precisa e terna de amor no casamento – um exame envolvente do que une os casais e o que os mantém separados.

\”Que romance lindo… elegante, discreto, sutilmente poderoso que soa tão perfeitamente verdadeiro … Momentos bonitos e comoventes, desenhado com tal poder silencioso. E esse poder silencioso está vivo e funcionando em todas as páginas.\” — Donal Ryan, autor de \”Strange Flowers\”

\”Kathleen MacMahon escreveu um estudo absorvente, sério e emocionalmente ressonante sobre o casamento, a vida, a masculinidade e a dor. Uma conquista maravilhosa.\” — Neil Hegarty, autor de \”The Jewel\”

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”Nothing But Blue Sky\”, de Kathleen MacMahon (Edição em língua inglesa, Penguin Books Ltd, Wook):
https://www.wook.pt/ebook/nothing-but-blue-sky-kathleen-macmahon/23975628

10. \”Piranesi\”, de Susanna Clarke

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Fonte: Bloomsbury Publishing

Sinopse:
Da autora do bestseller do The New York Times, \”Jonathan Strange & Mr Norrell\”, um novo romance inebriante e hipnótico ambientado numa realidade onírica alternativa.

A casa de Piranesi não é um edifício comum: os seus quartos são infinitos, os seus corredores são infinitos, as suas paredes são revestidas por milhares e milhares de estátuas, cada uma diferente das outras. Dentro do labirinto de corredores, um oceano está aprisionado; ondas trovejam escadas acima, quartos são inundados num instante. Mas Piranesi não tem medo; ele entende as marés da mesma forma que entende o padrão do próprio labirinto. Ele vive para explorar a casa.

Há outra pessoa na casa – um homem chamado O Outro, que visita Piranesi, duas vezes por semana, e pede ajuda na pesquisa de Um Grande e Secreto Conhecimento. Mas conforme Piranesi explora, evidências emergem de outra pessoa, e uma terrível verdade começa a desvendar-se, revelando um mundo além daquele que Piranesi sempre conheceu.

Para os leitores de \”O Oceano no Fim do Caminho\”. de Neil Gaiman. e fãs de \”Circe\”, de Madeline Miller, \”Piranesi\” apresenta um novo mundo surpreendente, um labirinto infinito, cheio de imagens surpreendentes e beleza surreal, assombrado pelas marés e as nuvens.

“Um romance que parece uma meditação surreal sobre a vida em quarentena.” The New Yorker Magazine

“\’Piranesi\’ surpreendeu-me. É uma façanha milagrosa e luminosa de contar histórias, ao mesmo tempo, um mistério envolvente, uma aventura através de um novo mundo de fantasia brilhante e uma profunda meditação sobre a condição humana: sentir-se perdido e ser encontrado. Eu já quero estar de volta aos seus belos e assombrosos corredores!” Madeline Miller, autora de \”Circe\”

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”Piranesi\”, de Susanna Clarke (Edição em língua inglesa, Bloomsbury Publishing, Wook):
https://www.wook.pt/livro/piranesi-susanna-clarke/23533835

11. \”Small Pleasures\”, de Clare Chambers

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Fonte: Weidenfeld & Nicolson

Sinopse:
1957, subúrbios a sudeste de Londres.

Jean Swinney é redatora de um jornal local, desapontada com o amor e – à beira dos quarenta anos – vive uma existência limitada com a sua mãe cruel.

Quando uma jovem suíça, Gretchen Tilbury, entra em contacto com o jornal para alegar que a sua filha é fruto de um nascimento virginal, cabe a Jean descobrir se ela é um milagre ou uma fraude.

Mas quanto mais ela investiga, mais a sua vida fica estranhamente (e não desagradavelmente) entrelaçada com a dos Tilburys: a própria Gretchen, o seu marido Howard – com o seu humor seco e temperamento gentil – e a sua encantadora filha Margaret.

Mas eles são o assunto da história que Jean está a pesquisar para o jornal, uma história que parece estar a causar ondas cada vex mais sombrias em todas as suas vidas. E, no entanto, Jean não consegue descartar a chance de finalmente ter um gostinho da felicidade.

Mas haverá um preço a pagar – e será insuportável.

\”Clare Chambers é aquela coisa rara, uma romancista de hilaridade discreta, profunda compaixão e sagacidade de estilete cujo relato perspicaz de vidas suburbanas com o seu desespero silencioso e paixão inesperada a torna a herdeira do século 21 de Jane Austen, Barbara Pym e Elizabeth Taylor. \’Small Pleasures\’ é emocionante e um grande deleite. Eu amei o que ela fez com a reivindicação de um nascimento virginal, e como a esperança de um milagre abre a porta para o amor, a bondade e a esperança em uma existência árida. Isso é melhor do que \’Eleanor Oliphant Is Completely Fine\’ e merece a mesma aclamação.\” — Amanda Craig, autora de \”The Lie of the Land\”

\”\’Small Pleasures\’ é um conto terno e comovente que o atrairá desde a primeira página e o manterá agarrado até o final. Extremamente atraente!\” – Ruth Hogan, autora de \”O Guardião dos Objetos Perdidos\”

12. \”Summer\”, de Ali Smith

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Fonte: Hamish Hamilton

Sinopse:
O final imperdível do deslumbrante tour de force literário de Ali Smith: o quarteto sazonal termina em 2020 com o verão.

No presente, Sacha sabe que o mundo está em apuros. O seu irmão Robert é apenas um problema. A mãe e o pai deles estão a ter problemas. Enquanto isso, o mundo está em colapso – e o colapso real ainda nem começou. No passado, um lindo verão. Um irmão e uma irmã diferentes sabem que estão a viver um tempo emprestado.

Esta é uma história sobre pessoas à beira da mudança. Eles são família, mas pensam que são estranhos. Então: onde começa a família? E o que as pessoas que pensam que não têm nada em comum têm em comum?

Verão.

Em Portugal, o lançamento deste livro está previsto já para o mês de abril pela Elsinore.

\”Sublime… mais nenhum outro romancista conseguiu descrever a triste e consciente loucura do nosso tempo.\” — The Boston Globe

\”Triunfante… o visionário e ambicioso quarteto romanesco de Ali Smith será estudado e imitado por decadas vindouras.\” — Esquire

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”Summer\”, de Ali Smith (Edição em língua inglesa, Penguin Books Ltd, Wook):
https://www.wook.pt/livro/summer-ali-smith/23361760

13. \”The Golden Rule\”, de Amanda Craig

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Fonte: Little, Brown

Sinopse:
Quando Hannah é convidada para o vagão da primeira classe do comboio de Londres para Penzance, por Jinni, ela entra numa teia de aranha. Agora, uma pobre jovem mãe solteira, Hannah fugiu da Cornualha para ir para a universidade. Mas depois que ela se casou com Jake e teve o seu filho, os seus sonhos foram destruídos por uma amarga desilusão. o seu marido trocou-a por Eva, rica e sem filhos, e Hannah tem sobrevivido tornando-se uma empregada doméstica em Londres. Jinni está igualmente zangado e amargo e, no decorrer da viagem, as duas mulheres concordam em matar os maridos uma da outra. Afinal, elas são estranhas num comboio – quem poderia interligá-las?

Mas quando Hannah vai para a casa do marido de Jinni, na noite seguinte, ela encontra Stan, um bêbado enorme, cabeludo e feio que tem os seus próprios problemas – principalmente cuidar de uma casa e de um jardim meio destruídos. Ele afirma que Jinni é uma pessoa muito diferente daquela que persuadiu Hannah a cometer um crime terrível. Quem está dizendo a verdade – e quem é a verdadeira vítima?

\”Se gosta dos seus romances abrangentes, ambiciosos, socialmente panorâmicos e engajados nas questões mais importantes da atualidade, Amanda Craig é a autora para si. Por mais de vinte anos, ela tem anatomizado o estado da nação britânica com inteligência e empatia. — Jonathan Coe, autor de \”O Coração de Inglaterra\”

\”O enredo torna-se tão envolvente – o tipo de história em que quer tirar a heroína das páginas, longe do perigo.\” — The Times

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”The Golden Rule\”, de Amanda Craig (Edição em língua inglesa, Little, Brown Book Group, Wook):
https://www.wook.pt/livro/the-golden-rule-amanda-craig/23885044

14. \”The Vanishing Half\”, de Brit Bennett

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Fonte: Dialogue Books

Sinopse:
As irmãs gémeas Vignes serão sempre idênticas. Mas depois de crescerem juntas numa pequena comunidade negra do sul e fugir, aos 16 anos, não é apenas a forma das suas vidas diárias que é diferente quando se tornam adultas, é tudo: as suas famílias, as suas comunidades, as suas identidades raciais.

Muitos anos depois, uma irmã mora com a sua filha negra na mesma cidade do sul da qual ela tentou fugir. A outra secretamente passa por branca, e o seu marido branco nada sabe acerca do seu passado. Ainda assim, mesmo separadas por tantos quilómetros e tantas mentiras, os destinos das gémeas permanecem interligados. O que acontecerá com a próxima geração, quando as histórias das suas próprias filhas se cruzarem?

Tecendo vários fios e gerações desta família, do Deep South à Califórnia, dos anos 1950 aos 1990, Brit Bennett produz uma história que é, ao mesmo tempo, uma fascinante e emocionante história de família e uma brilhante exploração da história americana.

Olhando muito além das questões raciais, “The Vanishing Half” considera a influência duradoura do passado à medida que molda as decisões, desejos e expectativas de uma pessoa e explora algumas das múltiplas razões e reinos em que as pessoas, às vezes, se sentem impelidas a viver como algo diferente das suas origens.

Este romance vai ser adaptado para série de TV pela HBO e já tem a publicação assegurada pela Alfaguara Portugal em junho deste ano.

\”Brit Bennett aprendeu muito com Toni Morrison – o uso de comunidades rurais estranhas no Sul / Centro-Oeste; gémeos / doppelgangers para explorar os limites extremos do sonho americano; diálogo inteligente – mas a sua lentidão requintada e paciência de tom são únicas. Uma leitura maravilhosa e carinhosa.\” — Paul Mendez, autor de \”Rainbow Milk\”

“Uma nova e eloquente entrada na literatura sobre o mais vital dos assuntos, a identidade, \”The Vanishing Half\” é o romance do ano.” — Time Magazine

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
\”The Vanishing Half\”, de Brit Bennett (Edição em língua inglesa, Little, Brown Book Group, Wook):
https://www.wook.pt/livro/the-vanishing-half-brit-bennett/23870100

15. \”Transcendent Kingdom\”, de Yaa Gyasi

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Fonte: Viking Books

Sinopse:
Em \”Transcendent Kingdom\”, o romance que se segue a \”Homegoing\”, Yaa Gyasi traça um retrato íntimo e profundo de uma família oriunda do Gana que se mudou para o estado do Alabama, nos EUA.

Gifty está a fazer um doutoramento em Neurociências na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, onde estuda circuitos neuronais do comportamento de procura de recompensa em ratos, assim como circuitos neuronais relacionados com depressão e vício. O irmão, Nana, que fora um promissor basquetebolista na escola, morrera com uma overdose de heroína depois de uma lesão no tornozelo o deixar viciado em OxyContin. E a mãe, deprimida com o regresso do marido ao Gana e a morte do filho, não sai da cama.

Gifty está decidida a descobrir uma base científica que justifique o sofrimento que a rodeia. Mas quando entra no mundo das ciências exatas, tentando entender o mistério da sua família, acaba por redescobrir a ânsia espiritual que mantinha desde criança, primeiro na igreja evangélica e depois em ruptura com ela.

Em Portugal, este livro já foi publicado sob o título de \”Reino Trascendente\”, em outubro de 2020, pela Relógio D\’Água.

“Eu diria que \’Transcendent Kingdom\’ é um romance para o nosso tempo (e é), mas é muito mais do que isso. É um romance para todos os tempos. O esplendor, o coração, o discernimento e o brilho contidos nas páginas trazem uma luz que o resto de nós pode seguir.\” — Ann Patchett, autora de \”The Dutch House\”

\”Uma dupla hélice de sabedoria e raiva retorce as linhas tranquilas deste romance. Yaa Gyasi é uma dos romancistas mais esclarecedoras da atualidade\” — The Washington Post

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“Reino Transcendente”, de Yaa Gyasi (Relógio D’Água, Wook):
https://www.wook.pt/livro/reino-transcendente-yaa-gyasi/24428957

16. \”Unsettled Ground\”, de Claire Fuller

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Fonte: Fig Tree

Sinopse:
E se a vida que sempre conheceu for tirada de si num instante?

O que faria para recuperá-la?

Os gémeos Jeanie e Julius sempre foram diferentes das outras pessoas. Aos 51 anos, eles ainda vivem com a mãe, Dot, em isolamento rural e na pobreza. Dentro das paredes da sua velha cabana, eles fazem música e, no jardim, eles cultivam (e às vezes matam) tudo de que precisam para o seu sustento.

Mas quando Dot morre repentinamente, ameaças à sua subsistência começam a chover. Jeanie e Julius fariam qualquer coisa para preservar o seu pequeno santuário contra os perigos do mundo exterior, mesmo que os segredos da sua mãe começassem a ser desvendados, colocando em jogo tudo o que pensavam saber sobre as suas vidas.

\”Unsettled Ground\” é um romance de parar o coração, de traição e resiliência, amor e sobrevivência. É um retrato da vida à margem da sociedade que explora, com um poder emocional deslumbrante, como podemos construir as nossas vidas sobre alicerces partidos e tirar a luz das trevas.

“Uma celebração maravilhosamente escrita do mundo natural. Tão agudamente, tão absolutamente brilhante que, por várias vezes, prendi a respiração enquanto lia, deslumbrada com a maestria e a precisão de Fuller. Desde \’Um Coração Simples\’, de Flaubert, não encontrava uma narrativa que mostrasse, com uma fúria tão clara e paciente, como a vulnerabilidade de tirar o fôlego pode advir da pobreza, do orgulho e do amor familiar indefeso.” — Lauren Groff, autora de \”Destinos e Fúrias\”

\”Claire Fuller atinge o equilíbrio perfeito entre beleza e melancolia, nesta exploração relevante e poderosa do isolamento e da vida à margem da sociedade.\” — Clare Mackintosh, autora de \”Deixa-me Mentir\”

Sugestão de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“Unsettled Ground”, de Claire Fuller (eBook, Edição em língua inglesa, Penguin Books Ltd, Wook):
https://www.wook.pt/ebook/unsettled-ground-claire-fuller/24697713

No ano passado, o prémio foi atribuído a \”Hamnet\”, da irlandesa Maggie O’Farrell. O romance, uma das ausências mais notadas do Booker Prize desse ano, foi inspirado na morte real do único filho de William Shakespeare, Hamnet, que terá inspirado uma das suas tragédias mais famosas, \”Hamlet\”. A obra, centrada na figura da mulher de Shakespeare, aborda temas como o luto e o preconceito.

O Women’s Prize for Fiction visa reconhecer a ficção escrita por mulheres em todo o mundo. Foi criado em 1992, em Londres, por um grupo de homens e mulheres jornalistas, críticos, agentes, editores, bibliotecários e livreiros, como resposta ao facto de, no ano anterior, a lista de finalistas do prestigiado Booker Prize não ter incluído uma única mulher, situação que tem vindo a mudar nos últimos anos. A residência ou país de origem não são critérios de elegibilidade. A vencedora recebe um prémio monetário no valor de 30 mil libras (cerca de 33 mil euros).

Foto: Women\’s Prize for Fiction/Divulgação

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Boas leituras!

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