Dia Mundial da Poesia: Casa Fernando Pessoa celebra os poetas portugueses a 21 de março sob o mote da “poesia estendida”

Na impossibilidade de celebrar o Dia Mundial da Poesia, a 21 de março, como em anos anteriores, devido à pandemia que tem mudado as nossas vidas desde março de 2020, a Casa Fernando Pessoa convida a que se estendam panos com frases de poetas portuguesas nas janelas.

Fernando Assis Pacheco, Luiza Neto Jorge, Maria Gabriela Llansol e Ruy Belo, que como Fernando Pessoa viveram em Campo de Ourique, reúnem as suas palavras às do heterónimo Ricardo Reis, através de panos com versos escritos, que começam esta segunda-feira a ser disponibilizados aos interessados, segundo o que foi divulgado pela Casa Fernando Pessoa, em comunicado.

Os estandartes foram produzidos pela Junta de Freguesia de Campo de Ourique e pela Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, e estão disponíveis na Biblioteca/Espaço Cultural Cinema Europa para serem levantados.

A ideia desta iniciativa, designada como “Poesia estendida”, é que as pessoas escolham as palavras dos poetas que mais gostarem e, no dia 21, estendam os respetivos estandartes nas varandas ou janelas, para comunicar com os vizinhos da frente ou com quem passa na rua, “fazendo de Campo de Ourique um bairro de poesia”.

As frases são versos curtos ou expressões, como “Sê todo em cada coisa”, de Ricardo Reis, “Passa tanto tempo num minuto”, de Fernando Assis Pacheco, “É a casa do mundo”, de Luiza Neto Jorge, “Quem sou? Quem me chama?”, de Maria Gabriela Llansol, ou “Sem casas não haveria ruas”, de Ruy Belo.

Adicionalmente, os versos para colocar à janela estão igualmente disponíveis na página da Casa Fernando Pessoa e permitem aceder à transcrição do poema completo.

Todos os anos, este dia, que coincide com a chegada da primavera, é celebrado pela Junta de Freguesia de Campo de Ourique e pela Casa Fernando Pessoa com uma Feira do Livro de Poesia, no Jardim da Parada, onde os editores mostram e vendem livros de poesia. Todavia, este ano, como a Casa Fernando Pessoa permanece de portas fechadas, não se realizará a habitual feira, “mas os livros e a poesia continuarão a ser celebrados, a partir de casa, da varanda, da janela de quem habita Campo de Ourique“.

Foto: António Cotrim

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Boas leituras!

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