Conhecida por ser uma autora que conversa intensamente com as mulheres, através dos seus romances que possuem, muitas vezes, ideais feministas, Chimamanda Ngozi Adichie é uma das vozes mais influentes da literatura que provém do continente africano.
Nascida na Nigéria e, actualmente a viver nos EUA, foi convidada para abrir a primeira conferência da Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, um dos eventos de maior relevância do mercado editorial do planeta.
É precisamente nesta conferência que, anualmente, a organização do evento divulga, para a imprensa, através de um nome importante, geralmente, ligado às artes, o que se pode esperar de cada edição.
Assim sendo, Chimamanda passa a figurar num restrito grupo de convidados que inclui nomes como Salman Rushdie, autor de “A Casa Golden”, o seu mais recente romance, editado, em Portugal, pela Dom Quixote, e, em terras de Vera Cruz, pela Companhia das Letras, sob o título de “A Casa Dourada”, e na edição de 2015, o autor iraniano abordou o tema da liberdade de expressão ou, ainda, David Hockney, um dos mais célebres artistas plásticos britânicos da actualidade, convidado, em 2016, para estar presente na inauguração do pavilhão The Arts+.
Em Portugal, Adichie é editada pela Dom Quixote e, neste momento, o seu lançamento mais recente é “Querida Ijeawele – Como Educar para o Feminismo”, que chegou às nossas livrarias em Março deste ano.
“A cor do hibisco”, “Meio sol amarelo”, “A coisa à volta do teu pescoço”, “Todos devemos ser feministas” ou “Americanah” são outros títulos, igualmente, publicados por aqui.
Por fim, quero salientar que a edição deste ano da Feira do Livro de Frankfurt ocorre entre os dias 10 e 14 de Outubro
Boas leituras!