Chegou, no passado dia 9 de Março, às livrarias nacionais, “Perdido e Achado”, a sequela da trilogia de Bill Hodges, iniciada exactamente há um ano, com a edição de Mr. Mercedes por parte da Bertrand Editora.
Neste novo livro do mestre Stephen King, existe uma ideia que, para quem já leu outros livros do autor, é familiar. Tal como em “Misery”, editado em 1987, a obsessão de um leitor por um escritor volta a figurar entre os temas abordados.
À semelhança do livro anterior, continuamos a ter a presença do trio de personagens improváveis, enquanto personagens, só que, agora, num enredo ainda mais arrepiante e com mais suspense, em cada uma das 392 páginas.
Ambientada em três épocas diferentes, o enredo vai girar em volta de um triângulo de momentos cruciais:
Num primeiro plano, o jovem Morris Bellamy, um ávido leitor, nutre uma desconcertante fixação pelo escritor John Rothstein. Estamos em 1978 e Bellamy está desesperado por uma obra inédita, o que, em último caso, poderá levá-lo a matar.
31 anos depois, segue-se, Pete Saubers, cujo pai foi ferido por um Mercedes aparentemente roubado em 2009. Estranhamente, dentro do veículo, ele descobre juntamente com os diários de Rothstein, uma mala com dinheiro.
Porém, a narrativa passa por mais um avanço no tempo, desaguando, já, em 2014. Passaram-se cinco anos e, agora, Bellamy está livre depois de ter cumprido uma mão cheia de anos na prisão. Por essa razão, Morris está disposto a recuperar o tempo perdido, indo de encontro àquilo que mais valoriza.
Será que o antigo detective privado, Bill Hodges, vai conseguir, ao serviço da Finders Keepers, salvar Pete Saubers da vingança premeditada de Bellamy?
Boas leituras!