Neste texto, Ana Beatriz Ribeiro vai trazer a sua análise sobre os vizinhos de Netherfield, uma das masões que é habitada por algums personagens do romance “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, editado pela Editorial Presença.
Há algum tempo que Netherfield era um lugar abandonado. Portanto, quando se soube que voltaria a ser habitado, todos ficaram curiosos com os seus novos habitantes. E claro que Mrs. Bennett e outras senhoras das redondezas começaram a cogitar sobre os novos moradores e, ao mesmo tempo, a imaginar os magníficos jantares que ali se realizariam.
Contudo, nenhuma delas se lembrou de que estas conversas, e os seus comportamentos, poderiam assombrar os novos habitantes. E foi exatamente isso que aconteceu, visto que os novos habitantes – os Bingley, os Hurst e Mr. Darcy – vinham da alta sociedade e não suportavam comportamentos próprios destas pessoas que viviam no seu próprio mundo e que achavam que não havia nada mais para além disso.
Mr. Bingley era simpático demais para criticar uma sociedade que o tinha levado a conhecer uma rapariga que, rapidamente, conquistou o seu coração. Obviamente, detestava certos comportamentos a que assistia, mas tinha o bom senso de guardar a sua opinião para si mesmo.
Porém, o resto do grupo que o acompanhou para Netherfield não teve o mesmo bom senso e, por isso, encontramos, no livro, as várias e cruéis críticas que Miss Bingley e Miss Hurst teciam, bão só, entre si, sobre a sociedade que estavam a frequentar, mas, também, as críticas de Mr. Hurst e Mr. Darcy.
E, claro que Mrs. Bennett é uma dessas pessoas que é fortemente criticada pelos moradores de Netherfield. No entanto, dois desses cavalheiros nem imaginam que o seu futuro passa por Longbourn e que, por essa razão, terão de conviver com Mrs. Bennett mais do que desejavam, inicialmente.
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Sobre a autora:
Nasceu em 1775, em Steventon, Hampshire, no Sul de Inglaterra. Jane Austen foi a sétima de oito filhos do reverendo George Austen, o pároco local. Começou a escrever \”Orgulho e Preconceito\” aos vinte e um anos, obra que viria a ser publicada, pela primeira vez, apenas em 1813, anonimamente, tendo-se tornado um sucesso imediato junto do público. Embora todos os romances publicados em vida da autora tenham sido anónimos, Jane Austen contou desde cedo com leitores ilustres e muito devotados, entre os quais o Príncipe Regente, mais tarde rei Jorge IV, e o escritor Walter Scott. A sua escrita – apesar de ter vivido num universo quase exclusivamente confinado ao círculo dos seus relacionamentos familiares – revela uma finíssima capacidade de observação do comportamento humano, em especial o das famílias e das jovens das classes médias e alta, e um espírito arguto e satírico que a faz ombrear com os maiores romancistas da literatura universal. Da mesma autora, o leitor pode encontrar, também na coleção «Grandes Narrativas», as obras \”Sensibilidade e Bom Senso\” e \”Orgulho e Preconceito\” e \”Persuasão\”.
Sugestões de Leitura:
Leitores residentes em Portugal:
“Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen (Editorial Presença, WOOK):
https://www.wook.pt/livro/orgulho-e-preconceito-jane-austen/15560651
Leitores residentes no Brasil:
“Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen (Companhia das Letras, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/orgulho-e-preconceito-1-ed-2011/artigo/1204e5ad-01e1-4033-913f-dcb5de498731
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