“Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen #1: O papel fundamental de Miss Darcy

Neste texto, Ana Beatriz Ribeiro vai trazer a sua análise sobre o papel fundamental de Miss Darcy, do romance “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, editado pela Editorial Presença.

Quando Lizzie se encontra novamente com Mr. Darcy, estando acompanhada dos tios, Mr. e Mrs. Gardiner, que são diferentes dos próprios pais em muitos aspetos, ela fica admirada por este querer apresentá-la à irmã. Contudo, acaba por aceitar o convite, sempre receosa por conhecer Miss Darcy, de quem tinha ouvido falar tão mal, por parte de Wickham e de outras pessoas, que não sabia o que a esperava.

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Fonte: Editorial Presença

Rapidamente, ela apercebe-se de que Georgiana não é a pessoa de quem ouvira falar, sobretudo, porque as pessoas tinham confundido a sua grande timidez com orgulho e arrogância. E, para grande contentamento de Darcy, as duas acabam por se dar muito bem.

Lizzie e Georgiana entenderam-se tão bem que, quando a primeira teve de voltar para Longbourn para ajudar a família a lidar com a fuga de Lydia, a segunda ficou triste por se ter visto afastada da recém-amiga.    

E ninguém ficou tão feliz como Georgiana pela união entre Darcy e Lizzie, uma vez que via a mulher do irmão como uma amiga e como um exemplo a seguir. Por isso, criou-se, entre elas, um laço que encheu de felicidade Darcy, pois era um irmão muito dedicado e desejava a felicidade da sua irmã.

No entanto, no lado oposto da extrema felicidade de Georgiana, estava Miss Bingley que sempre tinha desejado casar-se com Darcy e que tinha criticado largamente Mrs. Darcy. E, para continuar a receber convites para a sua casa, teve de sujeitar-se, amargurada, ao rumo que o destino tinha tomado e a ver a felicidade conjugal de Darcy e de Lizzie, sendo que não lhe deve ter custado pouco perceber que o amor dele por ela era verdadeiro e mais forte do que ela supusera.

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Sobre a autora:
Nasceu em 1775, em Steventon, Hampshire, no Sul de Inglaterra. Jane Austen foi a sétima de oito filhos do reverendo George Austen, o pároco local. Começou a escrever “Orgulho e Preconceito”  aos vinte e um anos, obra que viria a ser publicada, pela primeira vez, apenas em 1813, anonimamente, tendo-se tornado um sucesso imediato junto do público. Embora todos os romances publicados em vida da autora tenham sido anónimos, Jane Austen contou desde cedo com leitores ilustres e muito devotados, entre os quais o Príncipe Regente, mais tarde rei Jorge IV, e o escritor Walter Scott. A sua escrita – apesar de ter vivido num universo quase exclusivamente confinado ao círculo dos seus relacionamentos familiares – revela uma finíssima capacidade de observação do comportamento humano, em especial o das famílias e das jovens das classes médias e alta, e um espírito arguto e satírico que a faz ombrear com os maiores romancistas da literatura universal. Da mesma autora, o leitor pode encontrar, também na coleção «Grandes Narrativas», as obras “Sensibilidade e Bom Senso” e “Orgulho e Preconceito” e “Persuasão”.

Sugestões de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen (Editorial Presença, WOOK):
https://www.wook.pt/livro/orgulho-e-preconceito-jane-austen/15560651

Leitores residentes no Brasil:
“Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen (Companhia das LetrasLivraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/orgulho-e-preconceito-1-ed-2011/artigo/1204e5ad-01e1-4033-913f-dcb5de498731

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Boas leituras!

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