“Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen #1: O amor de Lizzie e Darcy

Neste último texto, Ana Beatriz Ribeiro vai trazer a sua análise sobre a relação amorosa entre a Lizzie Bennett e o Mr. Darcy, do romance “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, editado pela Editorial Presença.

São muitos os casais presentes neste livro, mas só há um com o poder de nos fazer desejar viver uma história assim. E, obviamente, estou a referir-me a Lizzie e a Darcy.

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Fonte: Editorial Presença

Desde o início, somos levados a amar Lizzie e a detestar Darcy, contudo, tudo isto muda quando começamos a perceber que ele não é nada indiferente a ela. E, de repente, o detestável Mr. Darcy não é tão detestável assim e começamos a desejar a união destas duas personagens.

O grande ponto de viragem acontece durante a visita de Lizzie aos Collins. É durante a sua estadia que ela recebe o pedido de casamento de Darcy, que acaba por recusar e que, no dia seguinte, recebe uma carta escrita, por ele, a justificar as ações de que ela o tinha acusado. A partir daí, vemos que tudo o que Darcy faz pela família Bennett é devido a Lizzie e que esta descobre que sente uma afeição por ele, desejando até que ele sentisse o mesmo e que voltasse a pedi-la em casamento.

Isto só acontece com o seu regresso a Netherfield e depois de Jane e de Mr. Bingley estarem noivos. Contudo, sempre que Darcy a visita, em sua casa, tem de suportar as dolorosas críticas que a sua família lhe faz, causando-lhe grande dor e preocupação. E Mrs. Bennett, para fugir do constrangimento que a presença dele provoca em todos, pede a Lizzie que vá passear com ele, desconhecendo que a filha o faz com grande prazer. E é num desses passeios que eles falam sobre os sentimentos que os unem e, por conseguinte, ficam noivos.

Mr. Bingley é o único a ficar verdadeiramente feliz com a união dos dois, visto que Jane e Mr. Bennett reagem com estranheza ao casamento dos dois, aceitando-o logo que descobrem o grande amor que une Lizzie e Darcy; e Mrs. Bennett fica feliz por a filha se casar com alguém tão importante, chegando ao cúmulo de dizer que sempre o teve em grande conta (quando não foi isso que aconteceu!) e imaginando todas as regalias que ela irá ter.

E o livro termina com Lizzie e Darcy a viverem em Pemberley, juntamente, com Georgiana, e a uma distância relativamente curta da casa onde vivem Bingley e Jane. Obviamente, isto fez as duas irmãs muito felizes, pois não se queriam separar uma da outra. E, depois de casadas, elas tratam de educar Kitty, tentando dar-lhe um futuro melhor e evitando a desgraça que aconteceu com Lydia. Escusado será dizer que Kitty corrigiu os comportamentos impróprios e tornou-se recatada, embora Lydia tentasse desencaminhá-la.

Contudo, o mais importante, é que os dois casais são felizes. E, portanto, o desfecho do livro não podia ser melhor e, inclusive, foi aquele que nós secretamente desejávamos. Claro que um fã de Lizzie e Darcy não fica satisfeito com este fim. Afinal, o que é poderá ter acontecido depois?

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Sobre a autora:
Nasceu em 1775, em Steventon, Hampshire, no Sul de Inglaterra. Jane Austen foi a sétima de oito filhos do reverendo George Austen, o pároco local. Começou a escrever “Orgulho e Preconceito”  aos vinte e um anos, obra que viria a ser publicada, pela primeira vez, apenas em 1813, anonimamente, tendo-se tornado um sucesso imediato junto do público. Embora todos os romances publicados em vida da autora tenham sido anónimos, Jane Austen contou desde cedo com leitores ilustres e muito devotados, entre os quais o Príncipe Regente, mais tarde rei Jorge IV, e o escritor Walter Scott. A sua escrita – apesar de ter vivido num universo quase exclusivamente confinado ao círculo dos seus relacionamentos familiares – revela uma finíssima capacidade de observação do comportamento humano, em especial o das famílias e das jovens das classes médias e alta, e um espírito arguto e satírico que a faz ombrear com os maiores romancistas da literatura universal. Da mesma autora, o leitor pode encontrar, também na coleção «Grandes Narrativas», as obras “Sensibilidade e Bom Senso” e “Orgulho e Preconceito” e “Persuasão”.

Sugestões de Leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen (Editorial Presença, WOOK):
https://www.wook.pt/livro/orgulho-e-preconceito-jane-austen/15560651

Leitores residentes no Brasil:
“Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen (Companhia das LetrasLivraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/orgulho-e-preconceito-1-ed-2011/artigo/1204e5ad-01e1-4033-913f-dcb5de498731

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Boas leituras!

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