Focada, desde o início da sua existência na publicação de livros exclusivamente escritos por mulheres, a Aurora Editora Portugal, fundada por Helena Magalhães em 2022, brindou os leitores portugueses com uma narrativa escrita pela autora e tradutora portuguesa Célia Correia Loureiro. Nas palavras da casa editorial, este é “um romance histórico profundo e apaixonante sobre a complexidade das relações humanas, que consolida Célia Correia Loureiro como uma voz surpreendente da nova geração”.
Sinopse:
Em 1947, Serafim Almeida – repórter em Londres e aspirante a novelista – regressa à Lisboa do pós-guerra e encontra uma metrópole vibrante. É então que recebe um convite inusitado de Irene Silva Vaz, uma cantadeira de fado com uma vida peculiar.
A curiosidade leva-o a percorrer Lisboa na companhia da fadista, enquanto esta procura expiar os seus fantasmas junto do velho repórter, pedindo-lhe que transforme as suas confissões num livro. Ao longo desse verão, Serafim ver-se-á enredado na sua teia intrincada de relatos de infância, de amores e ódios, de segredos familiares e, acima de tudo, da amizade tortuosa que Irene manteve com Helena Sousa – a costureira que parece assombrar todas as histórias da cantadeira.
Um retrato intimista de uma mulher que lutou contra tudo e todos para fazer valer a sua voz.
Sublinho que a apresentação do livro ocorrerá dia 6 de março, pelas 21:00, na Fnac do Almada Fórum, vai falar-se de Lisboa, fado, mulheres e cerejas. Com intervenção da Maria João Covas.
Sobre a autora:
Nascida em Almada, em 1989, Célia Correia Loureiro é Guia-Intérprete Nacional e Técnica de Turismo. Fala Italiano, Inglês e Francês. Gosta de gatos e de crepes com Nutella. De todas as cidades que visitou, é por Siena que morre de amores. De todos os autores que leu, destaca John Steinbeck por “As vinhas da ira”, e está sempre disposta a dispensar mais quatro horas da sua vida ao visionamento de “E tudo o vento levou”. “Demência” (2011) foi o seu primeiro romance. Seguiram-se \”Os pássaros\” (2012), \”O funeral da nossa mãe\” (2012), \”Cinzas e neve\” (2012), \”A filha do barão\” (2014), \”A lucidez\” (2016), \”Uma mulher respeitável\” (2016) e \”Até os comboios andam aos saltos\” (2021) e “No tempo das cerejas” (2024). Como tradutora, em Portugal, traduziu \”Mulheres de sal\”, de Gabriela Garcia, \”Aconteceu naquele verão\”, de Tessa Bailey, e \”A hipótese do amor\”, de Ali Hazelwood, “Ataque de charme”, de Alison Cochrun, “Todos os lugares desfeitos”, de John Boyne, “Um namorado para levar, please!”, de Sher Lee, e “Abelhas cinzentas”, de Andrei Kurkov.
Sugestão de Leitura:
Leitores residentes em Portugal:
“No tempo das cerejas”, de Célia Correia Loureiro (Aurora Editora, Wook):
https://www.wook.pt/livro/no-tempo-das-cerejas-celia-correia-loureiro/29611471
Boas leituras!