Na segunda opinião de Pedro Morais, ele traz-nos as suas impressões de leitura de um dos maiores clássicos da literatura inglesa do século XIX, “Jane Eyre”, de Charlotte Brontë.
Estar à frente de uma nova perspectiva e criar, no meio da desolação, a esperança necessária para ter a sua voz ouvida e atendida por uma sociedade excruciante.
Desde cedo, Jane Eyre aprendeu que viver não é fácil e que o status social significa muito. Após a morte dos seus pais, ela acabou por ir morar com o seu tio. O que ela não esperava, certamente, era despertar a inveja dos primos e a raiva de sua tia. Após o falecimento do tio, Jane foi submetida a vários castigos injustos, era agredida pelo primo e, além disso, desprezada por duas primas. Por não suportar mais ver a sua cara, a tia enviou-a para um orfanato.
Jane é apresentada à desolação e uma grande epidemia de tifo e tuberculose vitimiza várias meninas. O que me surpreende na escrita da Charlotte Brontë é a capacidade de conduzir uma narrativa tão rica e que prende a nossa atenção para os detalhes, sem contar que a personagem Jane Eyre atrai o leitor para os factos apresentados.
Aos 19 anos, Jane Eyre é uma professora e procura um novo emprego. É nesta fase que encontramos a famosa mansão Thornfield com um cenário gótico e um patrão que desperta o interesse de Jane, a fim de formar uma família. Porém, um segredo pode colocar o amor dela à prova e a levará a um desfecho inesperado.
“Jane Eyre” é um clássico que deve ser lido por todos, dado que ele possui uma mensagem muito linda e real onde nós podemos ter e ser o que quisermos, se formos persistentes diante das provas da vida.
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Foto: Charlotte Brontë por George Richmond
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Sobre a autora:
Escritora inglesa, nascida em 1816, em Thornton (Yorkshire), e falecida em 1855, filha de um pastor anglicano, perdeu a mãe em 1821, ficando confiada aos cuidados de uma tia materna. Em 1842, foi estudar, juntamente com a irmã Emily, para Bruxelas, onde mais tarde exerceu a função de professora. Em 1846, publicou, com Emily e Anne, o volume de versos “Poems by Currer, Ellis, and Acton Bell”, vindo o primeiro romance que escreveu, “The Professor”, a ser publicado postumamente, em 1857. Publicou igualmente os famosos romances “Jane Eyre” (1847), “Shirley” (1849) e “Villette” (1853).
Sugestões de Leitura:
Leitores residentes em Portugal:
“Jane Eyre”, de Charlotte Brontë (Editorial Presença, Wook):
https://www.wook.pt/livro/jane-eyre-charlotte-bronte/10643705
Leitores residentes no Brasil:
“Jane Eyre”, de Charlotte Brontë (Editora Zahar, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/jane-eyre/artigo/626e29c4-bcf8-472f-ba0e-6cb4fca82f69
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Boas leituras!