Com a poesia presente em \”Regresso a um cenário campestre\”, Nuno Júdice sucede aos poetas Gastão Cruz e Fernando Guimarães, que venceram as duas últimas edições deste prémio literário.
O poeta português Nuno Júdice foi distinguido, no dia de ontem, de forma consensual, com o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, anunciou a Associação Portuguesa de Escritores (APE).
Recebe o prémio pelo livro \”Regresso a um cenário campestre\”, editado em 2020 pela Dom Quixote, começou a ser escrito nos últimos meses de 2019 e terminou na transição da epidemia para a pandemia, já em 2020.
A obra “reflecte um momento pessoal e universal, momento de paragem mas não de estagnação”, justifica o júri, sublinhando a presença dos temas da natureza e do amor na poesia de Júdice.
Os elementos do júri foram Luís Filipe Castro Mendes, José Manuel de Vasconcelos e Paula Mendes Coelho.
O Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho é uma iniciativa da APE, com o patrocínio da câmara municipal de Loures, tendo um valor monetário de 12.500 euros.
Foto: Nuno Júdice por Bruno Simões Castanheira
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Sobre o autor:
Poeta, ficcionista e ensaísta, Nuno Júdice nasceu em Portimão em 1949 e publicou o primeiro livro de poesia há quase 50 anos, intitulado \”A noção de poema\” (1972). Desde então, já publicou mais de 70 obras, entre poesia, ficção e ensaio. Traduzido e publicado em Espanha, Itália, ou França, Nuno Júdice já recebeu alguns dos mais relevantes prémios literários portugueses, nomeadamente o Prémio Pen Clube, o Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus e o Grande Prémio de Literatura dst. Em 1994, foi distinguido pela APE com o livro Meditação sobre ruínas, segundo a biografia disponibilizada pela Direcção-Geral do Livro, Arquivos e bibliotecas. Fora de Portugal, foi distinguido com o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (Espanha) em 2013; Em 2014, venceu o Prémio de Poesia Poetas del Mundo Latino Víctor Sandoval (México); em 2015, arrecadou o Prémio Argana de Poesia, da Maison de la Poésie de Marrocos e o Prémio Literário Fundação Inês de Castro – Tributo de Consagração e, em 2016, recebeu o El Ojo Crítico Iberoamericano de Radio Nacional de Espanha.
Sugestão de Leitura:
Leitores residentes em Portugal:
“Regresso a um cenário campestre”, de Nuno Júdice (Dom Quixote, Wook):
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