Duas das bibliotecas de São Paulo começam a disponibilizar os seus acervos aos leitores em formato digital

Nestes tempos de pandemia, a Biblioteca de São Paulo e a Biblioteca Parque Villa-Lobos, dois espaços situados na maior cidade brasileira, aos poucos, começam a construir o seu acervo digital e a disponibilizá-lo aos leitores que as frequentam.

O projeto, ainda na fase experimental, chama-se Biblioteca Digital e reúne centenas de títulos em formato digital para os leitores disfrutrarem quando e onde quiserem. A SP Leituras, Organização Social que administra as duas bibliotecas, está à frente da iniciativa, ao lado da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Os leitores registados das bibliotecas devem acessar a plataforma do projeto, que abriga centenas de títulos de diversos géneros. É possível fazer a requisição de até duas obras por 15 dias, organizar listas, adicionar favoritos, compartilhar o livro do momento como dica de leitura nas redes sociais, fazer reservas, ver histórico e sugerir novas compras.

Para quem mora fora de São Paulo e quiser visitar a Biblioteca Parque Villa-Lobos, na zona oesta da capital paulista, vai gostar de saber que, em 2018, ela foi nomeada como uma das cinco finalistas do prêmio de melhor biblioteca pública da Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA), a mais importante entidade internacional da área. Além disso, no espaço onde, neste momento, ela funciona, antes, existia um depósito de lixo a céu aberto.

Caso queira ler livros no local, não é necssário apresentar qualquer cartão. No que toca ao acervo desta incrível biblioteca, ele fica quase todo à mostra, em prateleiras abertas –no térreo, os livros infantis e infantojuvenis. No segundo e terceiro andares, os títulos para adultos.

Adicionalmente, os deficientes visuais têm acesso a todos os livros do acervo, por meio de um aparelho que lê as páginas e as transforma automaticamente em audiolivros. Além de livros falados (obras que têm os diálogos interpretados por atores), aqueles que estão em braille têm um mecanismo que vira as páginas de forma automática, pequenos detalhes que fazem toda a diferença e transformam a leitura numa atividade bastante inclusiva e, ao mesmo tempo, diminui as barreiras que limitam o acesso aos livros por parte destas pessoas.

Foto: Biblioteca Parque Villa-Lobos/Divulgação

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Boas leituras!

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