Em declarações à Folha de S.Paulo, Alê Youssef, secretário municipal da Cultura, realçou que o objectivo é realizar uma ocupação da cidade em torno da literatura, neste momento de crise em que o mercado dos livros está em baixo e isso faz com que as pessoas leiam menos. É importante dizer que a curadora do evento será Joselia Aguiar, jornalista, directora da Biblioteca Mário de Andrade, que já desempenhou o mesmo papel na Flip – Festa Literária Internacional de Paraty.
As ruas entre a Biblioteca Mário de Andrade e o Teatro Municipal de São Paulo, segundo a Prefeitura de São Paulo, serão fechadas nos dias do evento, justamente, para abrigar os stands de várias editoras, desde as maiores como, por exemplo, a Companhia das Letras, até àquelas editoras que são independentes e artesanais, não esquecendo, obviamente, as livrarias e bibliotecas que irão expor os seus livros.
Naquela que promete ser uma “virada do livro”, a programação inclui um ciclo de debates entre autores, onde a curadoria, como foi referenciado anteriormente, ficou a cargo de Josélia Aguiar. Adicionalmente, vão decorrer oficinas literárias com diversos autores, saraus e competições literárias de slam em alguns centros culturais da periferia da cidade.
Curiosamente, o inspiração para este festival vem de Barcelona, onde se realiza, todos os anos, o Festival de Sant Jordi. No festival da capital da Catalunha que comemora, a 23 de Abril, o dia dos namorados e, ao mesmo tempo, o dia do livro, diversas bancas de livros e de flores são montadas nas ruas daquela cidade.
Foto: Josélia Aguiar por João Bertholini
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