O autor Francisco José Viegas arrecadou o Prémio Literário Fernando Namora deste ano pela autoria de \”A Luz de Pequim\”, o seu mais recente romance que foi considerado \”a melhor obra de ficção editada em 2019\”, segundo a informação revelada hoje pela Porto Editora.
\”Ao longo dos anos as aventuras do Inspetor Jaime Ramos conquistaram um lugar indelével no imaginário de leitores de várias gerações. Mas mais do que boas histórias policiais (o que já não seria pouco), por estes livros passa, sobretudo, o retrato de um país, de um povo, de uma cultura, a nossa, numa escrita de uma limpidez e elegância sem par.\” — Vasco David, editor da Porto Editora
Na sua 23.ª edição, o júri, presidido por Guilherme d\’Oliveira Martins, escolheu \”A Luz de Pequim\”, por considerar que se trata de \”uma obra que interroga o tempo e o que fazemos com ele\” e de um \”romance de avaliação de experiências passadas e incertezas atuais\”.
\”A Luz de Pequim\” é \”literatura de altíssimo quilate\”, como corrobora a atribuição deste Prémio Literário Fernando Namora, uma ideia realçada igualmente por Vasco David.
O Prémio Literário Fernando Namora, onde o vencedor recebe um valor de 15 mil euros, distingue, todos os anos, o autor da melhor obra de ficção, romance ou novela, editada no ano anterior. Instituído pela Estoril-Sol, em 1988, para comemorar o cinquentenário da vida literária de Fernando Namora, este prémio foi já atribuído a João de Melo, Maria Isabel Barreno, Urbano Tavares Rodrigues, Mário de Carvalho (duas edições), Manuel Alegre, Teolinda Gersão, Armando Silva Carvalho, António Lobo Antunes, Nuno Júdice, Miguel Real, Mário Cláudio, Luísa Costa Gomes, Gonçalo M. Tavares, Paulo Castilho, José Eduardo Agualusa, Bruno Vieira Amaral, Afonso Cruz, Ana Cristina Silva, Carlos Vale Ferraz e Julieta Monginho.
Do júri fizeram parte representantes da Direcção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), da Associação Portuguesa de Críticos Literários (APCL), da Associação Portuguesa de Escritores (APE), da Estoril-Sol e ainda \”duas personalidades independentes de reconhecido mérito\”.
Foto: Francisco José Viega por Hugo Amaral
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Sobre o autor:
Nasceu em 1962. Francisco José Viegas é professor, jornalista e editor, é responsável pela revista Ler e foi também diretor da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. De junho de 2011 a outubro de 2012 exerceu o cargo de Secretário de Estado da Cultura. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi autor de vários programas na rádio (TSF e Antena Um) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres, Um Café no Majestic, A Torto e a Direito, Nada de Cultura). Da sua obra literária destacam-se livros de poesia, “Metade da Vida”, “O Puro e o Impuro”, “Se Me Comovesse o Amor” e, além disso, e os romances “Regresso por um Rio”, “Crime em Ponta Delgada”, “Morte no Estádio”, “As Duas Águas do Mar”, “Um Céu Demasiado Azul”, “Um Crime na Exposição”, “Um Crime Capital”, “Lourenço Marques”, “Longe de Manaus”, que venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 2005, “O Mar em Casablanca”, “O Colecionador de Erva”, “A Poeira que Cai sobre a Terra e Outras Histórias de Jaime Ramos” e, mais recentemente, publicou “A Luz de Pequim”.
Sugestões de Leitura:
Leitores residentes em Portugal:
“A Luz de Pequim”, de Francisco José Viegas (Porto Editora, Wook):
https://www.wook.pt/livro/a-luz-de-pequim-francisco-jose-viegas/23465092
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