Clube de Autores, a maior plataforma de autopublicação de livros na América Latina, prepara-se para arrancar a todo o vapor em Portugal no ano de 2023

Considerada a maior plataforma de autopublicação da América Latina, O Clube de Autores possui o desejo de entrar no mercado europeu. Nesse sentido, a partir de agora, que passa a ter presença em solo português, o CEO Ricardo Almeida explica os próximos passos da empresa deste outro lado do Atlântico.

Os números do Clube de Autores mostram a força da maior plataforma de autopublicação da América Latina. A empresa trabalha com média de 60 novos livros por dia, tendo chegado a estabelecer o seu recorde ao atingir 117 publicações em 24 horas. Além disso, acaba de dar um grande passo para a sua expansão na Europa, visto que o CEO Ricardo Almeida fez as malas e viajou para Portugal. Durante este segundo semestre, ele irá preparar o funcionamento do Clube de Autores com o intuito de o dotar de força total a partir do ano que vem.

Ele referiu que, no meio do ano passado, o projeto de expansão começou a ganhar forma.

Fizemos muitas pesquisas na América Latina e na Europa. Aos poucos nosso foco foi se concentrando em Portugal e na Espanha.”
— Ricardo Almeida, CEO da Clube de Autores

De acordo com a sua visão, \”a escolha de Portugal seguiu alguns critérios. Importa muito a infraestrutura à disposição de comércio e produção, o volume de exemplares comercializados e a maturidade do mercado. A questão do idioma foi fundamental, para facilitar a penetração no mercado. Temos 75 mil títulos em português prontos para negociar publicações com agilidade”.

Agilidade é um dos pontos fortes do Clube de Autores, como fica fácil de entender quando Almeida salienta a importância dos três pilares que sustentam a operação desde o seu início, em 2009.

Primeiro, tudo tem que ser automatizado no processo, sem medo do robô. Foi assim que conseguimos manter a empresa com cinco funcionários. Em segundo lugar, o que eu chamo de nomadismo. Eu vou trabalhar agora em Lisboa e o resto da equipe continua espalhado em vários lugares, tem gente em Santa Catarina, no Piauí, onde cada um estiver, fazendo tudo remotamente. E, em terceiro lugar, a confiança do investimento constante num plano de expansão em escala nacional. Quer dizer, agora internacional
— Ricardo Almeida, CEO da Clube de Autores

Apesar desta declaração, que defende rapidez e eficiência do negócio, ele sente que precisa avançar em solo português com passos firmes, mas sem precipitação.

Temos algumas coisas dentro do processo bem adiantadas. Vamos trabalhar com uma gráfica de Barcelona, isso já está acertado, mas cada passo terá de ser dado com firmeza”.
— Ricardo Almeida, CEO da Clube de Autores

A operação em Portugal, como no Brasil, quer levar os livros autopublicados para grandes redes vendedoras.

Destaca também que levar uma empresa a outro país não exige apenas adaptações restritas aos processos de produção e comercialização. O lado cultural pesa bastante. Segundo ele, esses primeiros meses em contato direto com os portugueses serão úteis também para entrar na cabeça dos outros, tanto de editores, autores e dos seus leitores.

“É curioso que o brasileiro gosta de se afirmar liberal e Portugal, para nós, pode passar a impressão de um lugar conservador. Mas basta você reparar na literatura feita em Portugal, nos livros de autores como Mia Couto, Lobo Antunes ou Valter Hugo Mãe, para você perceber a ousadia e a modernidade que ocupam boa parte da produção portuguesa literária portuguesa”.
— Ricardo Almeida, CEO da Clube de Autores

Os autores interessados em autopublicação podem obter informações aqui:
https://clubedeautores.com.br/

Foto: Clube de Autores/Divulgação

Boas leituras!

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