Prémio América Latina Independente promove a literatura de não ficção e o vencedor é publicado em vários países

A nova editora Fósforo, fundada pelas editoras Rita Mattar e Fernanda Diamant e pelo advogado Luís Francisco Carvalho, que é colunista da Folha de São Paulo, representam o Brasil nesta inciativa que visa distinguir obras de não-ficção originais e inéditas.

Já estão abertas as inscrições, até 15 de fevereiro, para o prêmio América Latina Independente. Para além da Fósforo, o concurso é uma iniciativa das editoras Alquimia (Chile), El Cuervo (Bolívia), Godot (Argentina), Libros del fuego (Venezuela), Luna Libros (Colômbia), Peso pluma (Perú). Os interessados podem consultar o edital que está disponível no site do prémio.

Voltado para livros de não ficção inéditos, o concurso, que tem a sua primeira edição neste ano de 2021, pretende estimular a escrita de ensaios que pensem, abordem e debatam as crises contemporâneas do continente latino-americano.

O júri do concurso é formado por:

Cristina Rivera Garza
Vive, desde o início dos anos 1990, nos Estados Unidos, onde foi fundadora e professora do programa de doutorado em Escrita Criativa em Espanhol da Universidade de Houston. Entre os seus livros recentes estão \”Los Muertos Indóciles: Necroescritura y Desapropiación\” (2013); \”Dolerse: Textos desde un País Herido\” (2011); \”El Mal de la Taiga\” (2012); \”La Cresta de Ilión\” (2002); \”Había Mucha Neblina o Humo o No Sé Qué\” (2016) e \”Autobiografía del Algodón\” (2020). Os seus livros receberam diversos prêmios, entre os quais dois Sor Juana Inés de la Cruz, da Feira do Livro de Guadalajara, um Anna Seghers, de Berlim, e um Roger Caillois, de França.

Diajanida Hernández
É editora e jornalista cultural. Estudou Letras na Universidad Central de Venezuela (UCV), onde também fez uma pós-graduação em Edição e um Mestrado em Estudos Literários. Foi coordenadora do suplemento cultural Papel Literario, do jornal El Nacional, por oito anos, período em que também coordenou projetos especiais do jornal. Atualmente é professora do Departamento de Teoria da Literatura da Faculdade de Letras da UCV e coordenadora geral da Fundación para la Cultura Urbana. Em 2019, compilou, ao lado de Ricardo Ramírez Requena, o volume \”Poesía contra la opresión\” (1920-2018), uma seleção de poesia venezuelana coeditada pela Fundación La Poeteca y Provea. Colaborou com o portal Prodavinci (Venezuela), com a revista digital Otra Parte Semanal (Argentina), com a revista Quimera (España) e com a publicação literária Colofón (Venezuela/Espanha). Em 2011, foi finalista do concurso de crítica literária organizado pela revista mexicana Letras Libres. Foi bolsista da Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano em 2011 e 2012.

Nona Fernández
Nasceu em Santiago do Chile, em 1971. É atriz e escritora. Publicou o volume de contos \”El Cielo\” (2000) e os romances \”Mapocho\” (2002), \”Av. 10 de Julio Huamachuco\” (2007) – vencedores do Prêmio Municipal de Literatura – \”Fuenzalida\” (2012), \”Space Invaders\” (2014), \”Chilean Electric\” (2015) – vencedor do Prémio Mejores Obras Publicadas del Consejo Nacional del Libro – e \”La Dimensión Desconocida\” (2016), que recebeu o Prêmio Sor Juana Inés de la Cruz na Feira do Livro de Guadalajara. Também é autora das obras de teatro \”El Taller\” (2012) e \”Liceo de Niñas\” (2016), ambas estreadas por sua companhia La Pieza Oscura. Recentemente publicou ainda o ensaio \”Voyager\” (2020). O seu trabalho foi traduzido para os idiomas italiano, francês, alemão, sueco e inglês.

Por fim, o vencedor será anunciado em agosto e terá a sua obra publicada por todas as editoras parceiras em seus respectivos países.

Foto: Cristina Rivera Garza, que integra o júri, por Víctor Hugo Morales

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Boas leituras!

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