Em 8 meses, a rede brasileira de livrarias Saraiva, que passa por um processo de recuperação judicial, encerra 36 unidades

Durante o ano de 2020, no espaço temporal de 8 meses, a rede brasileira de livrarias Saraiva, que passa por um processo de recuperação judicial, desde 2018, encerrou 36 unidades, de acordo com um relatório publicado recentemente pela empresa que lidera esse processo.

O documento aponta ainda uma queda de 75% na receita do grupo de 2020, se a compararmos com o ano anterior, e as dificuldades da empresa em cumprir as obrigações de curto prazo.

A Saraiva tinha 84 lojas em 2018, antes da crise que se abateu sobre a empresa, em 2019: atualmente, são 39 lojas físicas mais o ambiente virtual. O prejuízo consolidado da empresa no mês de novembro foi de 4,9 milhões de reais.

No ano que terminou há quase 2 semanas, a rede perdeu batalhas na Justiça contra editoras que pediam a devolução de livros em consignação nas lojas que estavam sendo fechadas — de acordo com o relatório mais recente, a Saraiva realizou saldo de mercadorias nas lojas que foram fechadas em novembro (5), reduzindo ainda mais a margem bruta do mês (superior em 2 pontos percentuais à de 2019).

A Saraiva tenta ainda aprovar uma nova versão do plano de recuperação judicial apresentado em setembro de 2020, mas as reuniões marcadas naquele mês não tiveram quórum ou foram suspensas.  O site especializado em mercado editorial PublishNews realça que a ideia é dividir as unidades em três grupos (um com lojas físicas, outro de e-commerce e um terceiro, misto) e vender um deles para gerar algum dinheiro. Uma nova reunião com os credores está marcada para o dia 26 de janeiro.

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