Biblioteca do Palácio Galveias, em Lisboa, passa a ter sala dedicada a Agustina Bessa-Luís

Para comemorar os dois anos da morte de consagrada escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís, a Câmara Municipal de Lisboa inaugurou uma sala dedicada à autora, na última quinta-feira, na Biblioteca Palácio Galveias. Desta forma, Agustina junta-se a José Saramago e Herberto Helder, formando, agora, um trio de autores homenageados neste mesmo espaço, ainda que a sala dedicada a Herberto Helder esteja a aguardar a abertura.

Neste evento estiveram o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e a Vereadora da Cultura e das Relações Internacionais, acompanhados pelos familiares da escritora.

Assim sendo, a autarquia assinala que este espaço assume, a partir de agora, “o nome de uma das mais excecionais cronistas portuguesas contemporâneas, descrita por muitos como uma verdadeira escritora universal”, recordando que a autora foi distinguida com o Prémio Camões em 2004.

Na programação destinada ao ano de 2022, a biblioteca vai também dar destaque à obra da autora, segundo o que foi divulgado pelo executivo lisboeta através de uma nota enviada à comunicação social.

Agustina Bessa-Luís, que à semelhança de Saramago, nasceu em 1922, faleceu no Porto, a 3 de junho de 2019, com 96 anos.

No que diz respeito ao Palácio Galveias, foi construído no século XVII por um membro da família Távora, tendo sido adquirido pela Câmara Municipal em 1928. Quanto à sua localização, está situado no centro de Lisboa, em frente do Campo Pequeno.

Foto: Salão Nobre da Biblioteca Palácio Galveias passa a chamar-se Sala Agustina Bessa-Luís; Fonte: Câmara Municipal de Lisboa

Sobre a autora:
Dona de uma escrita irreverente e que não se inseria em nenhuma corrente literária, Agustina Bessa-Luís obteve prestígio, nomeadamente com “A Sibila”. No entanto, a sua carreira foi inaugurada com a novela “Mundo Fechado”, em 1948. Mesmo tendo escrito mais romances, a sua produção intensa e muito acima do que se fez em Portugal, dado que escreveu mais de uma centena de livros, deambulou, também, pelas biografias, contos, crónicas, ensaios, memórias, teatro e literatura infantil. Entre os muitos prémios recebidos, destaco, obviamente, o Prémio Camões, um reconhecimento pelo conjunto da obra que lhe foi atribuído em 2004. Actualmente, toda a sua obra está a ser reeditada, gradualmente, pela Relógio D’Água.

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Boas leituras!

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