A primeira temporada de \”The Handmaid\’s Tale\” estreia, hoje, às 22h10, no TVCine Emotion

A elogiadíssima adaptação produzida pela Hulu e baseada no livro “The Handmaid’s Tale”, de Margaret Atwood, tornou-se numa das séries mais famosas e premiadas desde a sua estreia, em 2017. Na prateleira de prémios acumulou  dois Globos de Ouro, oito Emmys e tem mais de 100 nomeações. Ela está de volta e, hoje, chega à tv portuguesa, a partir das 22h10, no canal TVCine Emotion.

Criada por Bruce Miller, a primeira temporada de “The Handmaid’s Tale” vai passar na televisão portuguesa e relembrar a realidade distópica desta obra inigualável, que se passa na República de Gilead, com a presença de governo fundamentalista e autoritário domina os Estados Unidos da América. Uma narrativa que foi publicada, pela primeira vez, em 1985.

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Fonte: Bertrand Editora

Um desastre natural provocou algo impensável: um período em que as taxas de fertilidade são altamente reduzidas. Além disso, como se este cenário já não fosse suficientemente assustador, as poucas mulheres que restam, ainda em idade fértil, são transformadas em escravas sem permissão para trabalhar, controlar o próprio dinheiro ou ter tempo para o lazer. A sua missão passa a ser apenas uma: ter filhos.

June Osborne, que é interpretada por Elisabeth Moss, é a criada da casa do comandante Fred, que na série é encarnado por Joseph Fiennes, e da esposa Serena, que ganha vida com Yvonne Strahovski. Ela vive segundo as regras impostas pela família e, igualmente, uma vigilância permanente.

Uma vez por dia, pode ir aos mercados, cujas tabuletas, agora, são imagens, porque as mulheres estão proibidas de ler. Outras das suas funções é rezar para que o Comandante a engravide, já que o seu valor reside na sua fertilidade, e o fracasso significa o exílio nas Colónias, perigosamente poluídas.

\”Ferozmente político e negro, se bem que cheio de espírito e sabedoria, este romance é cada vez mais vital nos nossos dias.\” — Observer

Relembro que a autora, que já tinha vencido um Man Booker Prize, em 2000, com \”O Assassino Cego\”, voltou a vencer o prémio, desta vez, com \”Os Testamentos\”, a sequela de \”A História de uma Serva\”, em 2019, ainda que tenha sido em simultâneo com Bernardine Evaristo, autora de \”Girl, Woman, Other\”, algo que, até ao momento, nunca tinha acontecido.

Foto: Elisabeth Moss, a interpretar June Osborne, por George Kraychyk

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Sobre a autora:
Nasceu em Otava em 1939. Margaret Atwood a mais celebrada autora canadiana e publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize, o Governor General’s Award e o Giller Prize, bem como o Prémio para Excelência Literária do Sunday Times (Reino Unido), a Medalha de Honra para Literatura do National Arts Clube (EUA), o título de Chevalier de l’ Ordre des Arts e des Lettres (França) e foi a primeira vencedora do Prémio Literário de Londres. Está traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto.

Sugestões de leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“A História de uma Serva”, de Margaret Atwood, (Bertrand Editora, Wook):
https://www.wook.pt/livro/a-historia-de-uma-serva-margaret-atwood/15091936
“A História de uma Serva” – Novela Gráfica, de Margaret Atwood (Bertrand Editora, WOOK):
https://www.wook.pt/livro/a-historia-de-uma-serva-margaret-atwood/22815815
“Os Testamentos”, de Margaret Atwood, (Bertrand Editora, Wook):
https://www.wook.pt/livro/os-testamentos-margaret-atwood/23538669

Leitores residentes no Brasil:
“O Conto da Aia”, de Margaret Atwood (Rocco, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/o-conto-da-aia/artigo/3aa294c6-7fef-4927-aa4c-4e1b0d526a33
“Os Testamentos”, de Margaret Atwood (Rocco, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/os-testamentos-1-ed-2019/artigo/3d31ef0c-3f9a-44b2-b5c1-cc72193f2eed

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Boas leituras!

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