“A arte de driblar destinos”, romance vencedor do Prémio LeYa 2022, já chegou ao Brasil pela Editora Fósforo

Publicado originalmente em Portugal no mês de maio de 2023, a edição brasileira do segundo romance escrito por Celso Costa já chegou às livrarias brasileiras pela Editora Fósforo.

Com uma escrita confessional e envolvente, Celso Costa entrelaça muitas histórias para narrar o mais recorrente drama humano: a descoberta da vida. Através dos olhos de um menino, acompanhamos a trajetória de uma família, no Sul do Brasil rural, transpassada pela violência, por afetos, pelas perdas e pela compaixão. A Arte de Driblar Destinos é um tesouro de rara honestidade e beleza.
— Itamar Vieira Junior, autor de “Torto arado”, romance vencedor do Prémio LeYa 2018

Sinopse:
Numa povoação do interior do Paraná, a escola oficial não vai além dos primeiros anos, pelo que quase ninguém consegue passar do ensino básico. Também os cuidados de saúde são precários, levando a que os males do corpo e da alma sejam tratados com o que se tem à mão ou através da intervenção mágica de feiticeiros e curadores.

É neste cenário que o protagonista de “A arte de driblar destinos” – um menino nascido no seio de uma família que se vê constantemente em apuros para pagar os descalabros de um pai que não quer ganhar juízo – é incentivado a prosseguir os estudos por uma professora primária e acaba acalentando o sonho de se tornar professor e enganar o destino que lhe estaria reservado.

Num romance-mosaico que toma a educação como motor e garante da liberdade, o matemático e escritor Celso Costa parte de pequenos episódios pessoais e coletivos para nos mostrar que, mesmo em ambientes permeados por costumes ancestrais, os conhecimentos são sempre o que permite que se cumpra o sonho de chegar mais longe.

A título de informação extra, segundo a Editora Fósforo, a capa de “A arte de driblar destinos”, de Celso Costa, é uma criação de Luis Matuto.

Percebemos que a cena da tourada é relevante para a história e que poderia ser um ponto de partida para a capa. Logo visualizamos um touro indo em direção do leitor, de forma que o observador quase fosse intimado a desviar de sua investida. Durante o processo de pesquisa deparámo-nos com uma entrevista do autor, onde ele referiu que o primeiro livro que realmente leu foi, aos doze anos, “Vila dos Confins”, de Mário Palmério, cuja capa ficou, desde então, na sua cabeça. Este livro foi editado pela José Olympio, uma editora muito importante para a história do livro no Brasil e que, já no século XX, investia em projetos gráficos ousados, com artistas gráficos convidados e bons títulos. Curiosamente, o livro citado por Celso também tinha um boi desenhado na capa, feito por Percy Lau, que é uma grande referência para nós do estúdio Arado. Além, claro, das cores da capa, que tinham um contraste forte e marcante. Desse modo, fizemos referência a esse livro importante na memória do autor e decidimos optar por um processo gráfico mais experimental. Por isso escolhemos a monotipia para criar a imagem central do touro. Além da experimentação e gestualidade do processo, a técnica possibilita gerar manchas e resultados mais expressivos, o que poderia conferir mais movimento e emoção à imagem da capa.”
— Luis Matuto, designer gráfico e diretor de arte no estúdio Arado

Foto: Celso Costa por Paulo Spranger

Sobre o autor:
Nascido em 1949, no interior do estado do Paraná, Celso Costa é matemático, educador e escritor. A sua carreira universitária começou em Curitiba, onde iniciou o curso de engenharia e depois o de medicina, sem no entanto se graduar em nenhuma dessas carreiras. Transferiu residência para o Rio de Janeiro em 1975, para estudar matemática no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), onde concluiu o mestrado em 1977 e o doutoramento em 1982. A sua área de pesquisa em matemática é Geometria Diferencial. Na sua tese de doutoramento descobriu as equações de uma superfície mínima, a qual atualmente se designa por Superfície Costa ou Costa’s Surface, descoberta que resolveu um problema matemático com 206 anos de existência. É professor de matemática na Universidade Federal Fluminense (UFF) desde 1981. Foi ainda professor visitante na Université de Chambéry (1987-1988) e na Université de Grenoble (1988-1990). É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (1999) e foi condecorado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia-MCT com a ordem nacional do mérito científico na classe de Comendador (1998). Em dezembro de 2018 publicou, pela editora Kazuá-SP, um livro de ficção matemática intitulado “A vida misteriosa dos matemáticos”. Venceu o Prémio LeYa em 2022 com o romance “A arte de driblar destinos”.

Sugestão de leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“A arte de driblar destinos”, de Celso Costa (Romance vencedor do Prémio LeYa 2022, LeYa Portugal, Wook):
https://www.wook.pt/livro/a-arte-de-driblar-destinos-celso-costa/28523494

Leitores residentes no Brasil:
“A arte de driblar destinos”, de Celso Costa (Romance vencedor do Prémio LeYa 2022, Editora Fósforo, Amazon Brasil):
https://www.amazon.com.br/arte-driblar-destinos-Celso-Costa/dp/6560000036

Boas leituras!

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