A atriz Anya Taylor-Joy, que participou em \”Gambito de Dama\”, a minissérie mais vista da Netflix, vai chegar a Portugal, num outro registo, pelo canal TVCine Top, às 21h30 de 16 de janeiro, visto que protagoniza a mais recente adaptação de do clássico \”Emma\”, escrito por Jane Austen, num filme em que o guião foi criado por Eleanor Catton, autora de \”Os Iluminares\”, um romance publicado em solo português pela Bertrand Editora, em 2013. Em relação à realização do filme, ela ficou a cargo de Autumn de Wilde.
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Obra publicada, pela primeira vez, há mais de dois séculos, este é um livro que continua a despertar o interesse de muitos leitores e, consequentemente, a lista de adaptações está a crescer. Relembro que esta longa-metragem só não passou nas salas de cinema portuguesas, devido à pandemia de Covid 19.
“Bonita, inteligente e rica” são os adjetivos que descrevem a personagem, Emma Woodhouse, que é considerada uma abelha-rainha sem quaisquer rivais na pequena cidade onde vive. Ela não tem pretensões de se casar cedo, para poder ficar sempre perto do pai.
Contudo, isso não a impede de ter um talento especial para se intrometer na vida romântica dos seus conhecidos, causando diversos problemas devido à sua imaginação e teimosia. Ainda assim, a sua maior ambição é ver os outros felizes, memso que não o faça da forma mais acertada.
Em Portugal, esta edição da Relógio D\’Água tem 448 páginas e foi traduzida por Jorge Vaz de Carvalho. No Brasil, a Editora Martin Claret tem uma edição de capa dura com 536 páginas e tradução de Adriana Sales Zardini.
No elenco, para além da já mencionada Anya Taylor-Joy, encontramos Bill Nighy, Gemma Whelan, Letty Thomas e Miranda Hart, entre outros.
Se ainda não assistiram ao filme, deixo-vos o trailer:
Foto: Anya Taylor-Joy a interpretar a protagonista Emma Woodhouse na adaptação de 2020 do romance \”Emma\”, escrito por Jane Austen; Fonte: Focus Features
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Sobre a autora:
Nasceu em 1775, em Steventon, Hampshire, no Sul de Inglaterra. Jane Austen foi a sétima de oito filhos do reverendo George Austen, o pároco local. Começou a escrever “Orgulho e Preconceito” aos vinte e um anos, obra que viria a ser publicada, pela primeira vez, apenas em 1813, anonimamente, tendo-se tornado um sucesso imediato junto do público. Embora todos os romances publicados em vida da autora tenham sido anónimos, Jane Austen contou desde cedo com leitores ilustres e muito devotados, entre os quais o Príncipe Regente, mais tarde rei Jorge IV, e o escritor Walter Scott. A sua escrita – apesar de ter vivido num universo quase exclusivamente confinado ao círculo dos seus relacionamentos familiares – revela uma finíssima capacidade de observação do comportamento humano, em especial o das famílias e das jovens das classes médias e alta, e um espírito arguto e satírico que a faz ombrear com os maiores romancistas da literatura universal. Para além de \”Orgulho e Preconceito\”, é autora dos romances \”Sensibilidade e Bom Senso\”, \”Mansfield Park\”, \”A Abadia de Northanger\”, \”Persuasão, \”Emma\” e das novelas \”Lady Susan\”, \”Sanditon\”, \”Jack e Alice\” e \”Amor e Amizade\”. Faleceu a 18 de julho de 1817, em Winchester, Inglaterra.
Sugestão de Leitura:
Leitores residentes em Portugal:
“Emma”, de Jane Austen (Relógio D\’Água, site da editora):
https://relogiodagua.pt/produto/emma/
Leitores residentes no Brasil:
“Emma”, de Jane Austen (Editora Martin Claret, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/emma-1-ed-2018/artigo/42400ce2-a8f5-4394-9534-0bcd2fed3d31
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Boas leituras!