Começa, hoje, mais uma edição da Feira do Livro de Lisboa, o maior evento literário do país que, este ano, conta com 636 marcas editoriais, uma maior zona de espaços verdes e infraestruturas com melhor qualidade. Contudo, estes são, apenas, alguns dos motivos que transformam esta edição na maior de sempre. Obviamente, mais uma vez, tudo vai acontecer no icónico Parque Eduardo VII, junto ao Marquês do Pombal, em Lisboa.
Durante a apresentação da 89ª edição da Feira do Livro de Lisboa, na semana passada, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros divulgou as principais novidades deste ano.
Entre elas, é importante realçar a adopção de sacos de papel reutilizáveis, em vez dos sacos de plástico, como vinha sendo até à edição de 2018. Cerca de 60 mil sacos vão ser distribuídos no pavilhão de informações da APEL, diminuindo, desta forma, a utilização de plástico no evento. Outro dos pontos positivos é o aprimoramento das zonas comuns e, ainda, a existência, no lado sul do recinto, de um espaço para os estreantes, uma área que vai ocupar uma das zonas verdes do Parque Eduardo VII. Nas edições anteriores, no local, havia calçada, somente.
Quanto à oferta que todos os visitantes vão ter, este ano, elas saltam à nossa vista. Desde logo, pelo facto de que vão haver mais 32 pavilhões do que em 2018, mais 25 novos participantes, o que totaliza o número de 138, e dez novas marcas editoriais, o que perfaz, ao todo, 636. Com este aumento, a organização revela que vão estar disponíveis, para o público, cerca de 100.000 títulos, ou seja, aproximadamente, 80% a 90% dos livros que podem ser encontrados no mercado literário nacional.
Caso seja um visitante frequente, de outras edições, o recinto passou por algumas alterações e a Edições Almedina e a Relógio D\’Água renovaram os seus espaços. Adicionalmente, marcas como a Livraria Ler Devagar, a Fundação EDP e a Fundação Serralves, esta última, este ano, participa sozinha pela primeira vez.
Para aqueles que têm uma mobilidade mais reduzida, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que, mais uma vez, volta a ter um espaço próprio, vai disponibilizar de dez cadeiras de rodas e cinco andarilhos, uma medida que facilita o acesso à feira.
Se, porventura, é daquelas pessoas que vão de carro para a Feira do Livro de Lisboa, saiba que, devido a uma parceria entre a APEL e a Câmara Municipal de Lisboa, pode optar por ir de bicicleta, uma vez que haverá um parque extra de estacionamento para bicicletas.
No que diz respeito às áreas de alimentação, o número de opções irá manter-se inalterado. Tal como em edições anteriores, são 42 empresas, o wi-fi permanece gratuito nas praças principais. Posso salientar que há uma nova aplicação, um site melhorado e três pontos de carregamento para telemóveis, outra das novidade deste ano.
“Acreditamos que será mais fácil para as pessoas que forem visitar a Feira terem toda a informação”, destacou Bruno Pacheco, secretário-geral da APEL.
Por fim, declarou que é por estas e outras razões que a organização acredita que a Feira do Livro de Lisboa está “maior, melhor, mais verde e mais familiar”.
Relembro que na edição do ano passado, mais de 492 mil pessoas marcaram presença, segundo os dados divulgados.
Para mais informações, consulte. o site:
http://feiradolivrodelisboa.pt/
Foto: Feira do Livro de Lisboa/Divulgação
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Boas leituras!