Publicado pela primeira vez em 2010 e há muito esgotado, “As Mais Belas Coisas do Mundo” regressa, às livrarias portuguesas, numa edição individual que conta com ilustrações do artista brasileiro Nino Cais. para a editora portuguesa, este é “um livro sobre a força de viver encantado.”
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Neste texto revisto, agora, o conceituado autor português, que nos habituou a uma prosa pincelada com toques de poesia, aborda a importância da memória dos avós, enquanto símbolo de uma património ímpar e marcadamente intimista. Relembro que este texto já tinha sido incluído, anteriormente, em “Contos de cães e maus lobos”, um livro de contos publicado, em 2015, pela Porto Editora.
Ainda que este seja um livro para os mais jovens, Valter Hugo Mãe usa, como ponto de partida, um diálogo intergeracional, a fim de tentar explicar as coisas mais complexas do mundo. Nele, um menino procura respostas para os mistérios da vida dentro do abraço sapiente de um avô com ar de caçador de tesouros. No entanto, são mistérios que só um detetive com atenção cirúrgica à felicidade e aos afetos consegue desvendar.
“As Mais Belas Coisas do Mundo” é uma obra essencial, extremamente comovente, sobre a memória dos avós, mestres a transmitirem o sonho e o silêncio, a escuta e as lições do que realmente importa.
Foto: Valter Hugo Mãe por Rita Rocha
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Sobre o autor:
Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da atualidade. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou sete romances: “Homens Imprudentemente Poéticos”; “A Desumanização”; “O Filho de Mil Homens”; “A Máquina de Fazer Espanhóis” (Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano); “O Apocalipse dos Trabalhadores”; “O Remorso de Baltazar Serapião” (Prémio Literário José Saramago) e, ainda, “O Nosso Reino”. Adicionalmente, escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: “Contos de Cães e Maus Lobos”, “O Paraíso são os Outros” e “As Mais Belas Coisas do Mundo”. Numa carreira que já tem mais de duas décadas, a poesia, o género pelo qual começou, encontra-se reunida no volume “Publicação da Mortalidade”. Actualmente, escreve a crónica “Autobiografia Imaginária” no JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias.
Sugestões de Leitura:
Leitores residentes em Portugal:
“As Mais Belas Coisas do Mundo”, de Valter Hugo Mãe (Porto Editora, WOOK):
https://www.wook.pt/…/as-mais-belas-coisas-do-mund…/23001672
Leitores residentes no Brasil:
“As Mais Belas Coisas do Mundo”, de Valter Hugo Mãe (Biblioteca Azul, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/…/94b91f7c-b76e-422e-87a4-61f28…
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Boas leituras!