De acordo com o Digital Consumer Book Barameter, que mede o consumo de livros digitais em vários países, incluindo o Brasil, o modelo de clubes de assinatura de livros está a ganhar espaço entre os leitores brasileiros e, atualmente, o consumo de ebooks estabilizou na maioria dos países que compõem a lista analisada.
Com base nos resultados obtidos em países como a Alemanha, Áustria, Brasil, Candá (parte francófona), Espanha, Itália, México e Suíça, o consultor austríaco Rüdiger Wischenbart atualizou o seu Digital Consumer Book Barometer.
Se, no relatório anterior publicado no mês de junho, Rüdiger constatou um “crescimento maciço” no consumo de livros digitais e audiolivros, neste momento, ele demonstra uma estabilidade mais acentuada.
Apesar da constância, Rüdiger aponta que houve mudanças duradouras no comportamento do consumidor de livros digitais.
“A evolução não mostra apenas um crescimento quantitativo, mas, mais significativamente, novos padrões emergentes de consumo.” — Rüdiger Wischenbart
Em relação aos géneros literários que apresentaram um maior crescimento, o Barômetro aponta que, na Europa Ocidental e na América do Norte, a “Literatura Geral”, a “Ficção Policial” e a “Literatura Infantil e Juvenil” surgiram com maior destaque. Já na América Latina, o destaque vai para os livros de “Autoajuda e de aconselhamento”.
Rüdiger chama a atenção também para os novos modelos de distribuição de livros digitais, indo além das vendas à la carte. Aqui, vale citar os modelos de assinatura, incluindo o de bibliotecas públicas, e o que ele chamou de “fornecedores comerciais”. Aqui no Brasil, um exemplo disso é a Skeelo, que oferece os seus livros a clientes de operadoras de telecomunicações, mais precisamente, as que se focam no serviço móvel.
“Todas essas tendências já existiam antes da pandemia, mas foram significativamente aceleradas e ganharam impulso adicional nos últimos 18 meses.” — Rüdiger Wischenbart
Foto: Unsplash
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