Dentro de uma semana, mais precisamente, a 18 de novembro, as livrarias portuguesas voltam a receber um livro inédito de Stephen King que, aos 74 anos, permanece bastante ativo e, por esse motivo, não tem dificuldade em regressar a um registo anteriormente explorado, o de escrever novelas e, depois, unificá-las em coletâneas. A edição portuguesa \”Se Tem Sangue\”, traduzida por Ana Lourenço, possui 4 narrativas e, ao todo, totaliza 424 páginas.
Apesar de já ter uma carreira longa, repleta de livros que possuem um leque variado de géneros literários, sabemos que as novelas de Stephen King têm um lugar muito especial no corpo literário do autor. Mesmo sendo ficção curta, não deixa de ser igualmente impressionante, visto que as histórias permanecem com os leitores muito tempo depois de estes terem terminado a sua leitura.
Antes deste \”Se Tem Sangue\”, outros livros deste género são: \”Estações Diferentes\”, publicado em Portugal pela Bertrand Editora, e \”Full Dark, No Stars\”, ainda sem edição portuguesa.
Mais uma vez, é evidente que o vasto raio de ação de King está patente, de forma espetacular, nestas quatro peças literárias que agora são publicadas.
Na novela que dá título à coleção, Holly Gibney, que conhecemos na trilogia Bill Hodges, composta pelos livros \”Mr. Mercedes\”, \”Perdido e Achado\” e \”Fim de Turno\”, e que também está presente em \”O Intruso\”, terá de enfrentar os seus medos e, possivelmente, um novo intruso – desta feita, sozinha.
Em \”O Telefone do Senhor Harrigan\”, uma amizade intergeracional ganha uma perturbadora vida após a morte.
\”A Vida de Chuck\” explora como cada um de nós, individualmente, guarda dentro de si uma multidão de rostos.
Em \”A Ratazana\”, um escritor à procura de uma oportunidade debate-se com o lado negro da sua ambição. E se um dos grandes temas de King é a ideia do Mal, há dele quanto baste em Se Tem Sangue; mas também o seu oposto, que na ficção do autor se manifesta muitas vezes através da amizade. King recorda-nos que os prazeres do quotidiano são ainda mais gloriosos porque são fugazes, fugindo muitas vezes aos nossos olhos após o deslumbramento.
É nestes momentos das narrativas que o mérito literário de Stephen King para descrever a alegria mais pura só encontra rival no mérito literário que exibe quando nos quer verdadeiramente assustar.
Foto: Stephen King por Mark Lennihan
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Sobre o autor:
Romancista norte-americano, Stephen King nasceu em 1947 em Portland, no Maine. Deu início aos seus estudos secundários na Lisbon Falls High School, onde começou a escrever contos. Desde 1974, ano em que publicou “Carrie”, que seria adaptado para o cinema, somente, um par de anos depois, King já escreveu e publicou mais de 50 livros, o que já o fez superar a barreira dos 300 milhões de exemplares vendidos a nível mundial. É o autor vivo que, neste momento, possui mais adaptações das suas obras. Aos 72 anos, mantém uma produção literária impressionante e “Joyland” está, neste momento a ser adaptado para um filme.
Sugestão de Leitura:
Leitores residentes em Portugal:
“Se Tem Sangue”, de Stephen King (Bertrand Editora, Wook):
https://www.wook.pt/livro/se-tem-sangue-stephen-king/24590259
Leitores residentes no Brasil:
“Com Sangue”, de Stephen King (Editora Suma, Livraria da Travessa):
https://www.travessa.com.br/com-sangue-1-ed-2020/artigo/ed995a57-9b82-4830-8051-580203b50ef1
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Boas leituras!