Com um total de 131 expositores, distribuídos por 325 pavilhões, a edição de 2021 torna-se, por um lado, a segunda maior da história da Feira, no que diz respeito ao número de pavilhões e, por outro, a maior de sempre em termos de oferta editorial, visto que estarão presentes 744 marcas editoriais.
De 26 de agosto a 12 de setembro, o Parque Eduardo VII volta a ser palco da mítica Feira do Livro de Lisboa (FLL), cuja primeira edição aconteceu em 1930. Assim sendo, as portas estarão novamente abertas para a promoção da cultura e da leitura. Em termos de horário, a feira vai decorrer de segunda a quinta-feira – das 12h30 às 22h00; sexta-feira – das 12h30 às 00h00; sábado – das 11h00 às 00h00; domingo – das 11h00 às 22h00.
Este ano, a FLL bate recordes ao representar 744 marcas editoriais, presentes num total de 131 expositores, com 24 novas presenças face ao ano anterior, 12 das quais participantes pela primeira vez. Além disso, estão confirmados 325 pavilhões com ofertas variadas de leitura. Retrocedendo 2 anos, só a edição de 2019 é que superou a atual, o que prova que, apesar da pandemia, editores e livreiros continuam a mostrar uma enorme vontade em promover o gosto pela leitura entre pequenos e graúdos.
“Pelo segundo ano consecutivo vamos ter uma Feira do Livro diferente daquela que os visitantes estão habituados. No entanto, foi particularmente gratificante assistirmos à adesão, pela primeira vez, de muitos novos editores, livreiros e chancelas que permitem que tenhamos a maior oferta editorial de sempre numa Feira do Livro: são mais de 700 marcas editoriais!” — Pedro Sobral, Vice-Presidente da APEL.
À semelhança do ano passado, e de forma a minimizar o risco da propagação da COVID-19, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), coorganizadora da Feira do Livro de Lisboa em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa, adaptou o formato desta edição com o objetivo de aumentar os espaços de circulação e assegurar o distanciamento recomendado entre as pessoas. Para o efeito, a organização optou por dispensar infraestruturas consideradas não essenciais e apostar na realização de atividades totalmente ao ar livre.
Em termos de equipamentos, os visitantes podem assistir a apresentações de livros, palestras, debates ou sessões de autógrafos em três auditórios ao ar livre, totalmente abertos, um na entrada Sul e dois a Norte junto ao passadiço e que se encontram todos fora das alamedas de circulação.
A redução do número de espaços de restauração, a eliminação de lugares sentados nas praças (com exceção para os referidos auditórios), a delimitação de zonas de entrada e saída e o controlo de acessos ao recinto, são algumas das medidas implementadas com vista a promover a segurança de expositores e visitantes. Com o mesmo objetivo, para garantir que pode assistir às atividades promovidas pelas entidades participantes – apresentações de livros, lançamentos, palestras, sessões de autógrafos – a organização recomenda a inscrição prévia junto das respetivas editoras. Nas entradas e um pouco por todo o recinto, designadamente nos pavilhões dos expositores, podem ser encontrados dispensadores de álcool-gel. Será necessário o uso de máscara em todo o recinto, tanto por expositores, como pelo público visitante.
Entendeu ainda a organização adotar critérios de prudência sanitária tendo sido estabelecida uma lotação com uma margem de segurança para aquelas que são as recomendações da DGS, de um distanciamento social de 2m entre pessoas e que evitará a formação de filas nas entradas.
Foto: Nuno Ferreira Santos
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