18º edição do Festival LeV — Literatura em Viagem receberá Orhan Pamuk, vencedor do Prémio Nobel de Literatura de 2006, em Matosinhos

Com início marcado para o próximo dia 8 de abril, a 18ª edição do evento LeV — Literatura em Viagem, que vai decorrer até dia 14 deste mês, vai ter como convidado especial, o autor turco Orhan Pamuk, galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 2006.

Com vários livros publicados em Portugal pela Editorial Presença, o autor de obras como “O museu da inocência”, “O meu nome é vermelho”, “Neve”, “Istambul” e “Uma estranheza em mim”, entre outros, vai estar em Matosinhos para uma entrevista de vida conduzida pela jornalista Maria João Costa, a ter lugar no dia 14 de abril, pelas 15:30, na Galeria Municipal. A entrada será gratuita.

Conhecido pela sua posição crítica relativamente à política turca, o escritor de 71 anos que escreve desde os seus 23 é nosso convidado no ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de abril e em que o festival é dedicado ao tema da liberdade.

Para além de Pamuk, também estarão presentes nomes como Valter Hugo Mãe Miguel Esteves Cardoso, Afonso Cruz, Inês Pedrosa, Dulce Maria Cardoso, Rafael Gallo ou Isabela Figueiredo, Isabel Rio Novo, para citar somente alguns.

Foto: Orhan Pamuk por Christian Sinbaldi

Sobre o autor:
Nascido a 7 de junho de 1952, em Istambul, no seio de família próspera da classe média turca, Orhan Pamuk formou-se em Arquitetura na Universidade Técnica de Istambul e em Jornalismo na Universidade de Istambul, mas nunca exerceu nenhuma destas profissões. Entre 1985 e 1988 viveu nos Estados Unidos da América onde frequentou a Universidade de Columbia, em Nova Iorque, e também a Universidade do Iowa durante um curto período de tempo. No seu país natal, é um reputado comentador, embora se defina principalmente como um autor de ficção sem compromissos políticos. Algumas das posições assumidas publicamente valeram-lhe o título de persona non grata para alguns dos seus compatriotas. Foi o primeiro autor no mundo islâmico a condenar abertamente a fatwa contra Salman Rushdie e a tornar público o seu apoio ao escritor turco Yasar Kemal quando este foi julgado e condenado pelas autoridades turcas, em 1995. Também foi perseguido pela justiça por “insulto aberto à nação turca” depois de ter afirmado, numa entrevista a um jornal suíço, que 30.000 Curdos e um milhão de Arménios foram mortos na Turquia. A queixa, que gerou protestos a nível internacional, acabou por ser retirada no início de 2006.

Sugestões de leitura:

Leitores residentes em Portugal:
“Uma estranheza em mim”, de Orhan Pamuk (Editorial Presença, Wook):
https://www.wook.pt/livro/uma-estranheza-em-mim-orhan-pamuk/18680906
“O museu da inocência”, de Orhan Pamuk (Editorial Presença, Wook):
https://www.wook.pt/livro/o-museu-da-inocencia-orhan-pamuk/6674101
“Istambul”, de Orhan Pamuk (Editorial Presença, Wook):
https://www.wook.pt/livro/istambul-orhan-pamuk/211077
“Neve”, de Orhan Pamuk (Editorial Presença, Wook):
https://www.wook.pt/livro/neve-orhan-pamuk/201652
“O meu nome é vermelho”, de Orhan Pamuk (Editorial Presença, Wook):
https://www.wook.pt/livro/o-meu-nome-e-vermelho-orhan-pamuk/196793

Boas leituras!

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